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Benfica-Barcelona: o que dizem os números?

Estatísticas dão razão a Jesus: Benfica foi melhor na primeira parte, obrigou o Barça a correr mais do que o normal e só falhou mesmo no remate

RedaçãoSP

As estatísticas da UEFA confirmam os estilos diametralmente opostos de futebol entre Benfica e Barcelona. Os catalães terminaram o jogo por exemplo com uma posse de bola esmagadora (71 por cento contra 29 do Benfica), mas mantiveram o futebol quase sempre no meio-campo defensivo.

Os encarnados, esses, jogaram com fogo nos pés. No final fizeram mais remates do que o Barça (doze contra dez) e fizeram mais remates enquadrados com a baliza (oito contra sete). Também tiveram mais cantos (quatro contra dois). Faltou-lhes portanto a eficácia dos catalães, apenas.

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Ora por falar em eficácia, não deixa de ser curioso que os golos do Barcelona surgiram em períodos de algum adormecimento, como um oásis no marasmo: o primeiro golo surgiu no único remate catalão em mais de vinte minutos e o segundo surgiu também no único remate em quinze minutos.

À exceção dos quinze minutos finais, durante os quais não houve um único remate à baliza, estes foram os períodos mais apáticos do Barcelona, sendo que o remate que deu golo foi o único que fizeram à baliza. O Benfica, esse, só nos tais quinze minutos finais esteve tanto tempo sem rematar.

Xavi e Busquets contra... Lima

A diferença entre estilos de futebol, de resto, torna-se óbvia quando se olha para as estatísticas de passes. O Barcelona esmagou, literalmente. 773 passes certos contra 176 do Benfica, sendo que os catalães tiveram uma percentagem de acerto nos passes de 86 por cento, contra 58 dos encarnados.

O jogador do Barça que teve pior percentagem de passes certos, aliás, fez melhor do que o jogador do Benfica com melhor percentagem: Villa (75 por cento) e Pedro (76 por cento) fizeram mais passes certos do que Matic, o mais acertado jogador do Benfica nesse capítulo com 69 por cento.

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No entanto, há um dado que explica muita coisa: Xavi (108) e Busquets (101) foram os jogadores do Barcelona que receberam mais passes, enquanto no Benfica o jogador que recebeu mais passes foi Lima (21). Enquanto o Barça procurava os médios defensivos, o Benfica procurava o avançado.

Mas há mais: o passe mais repetido entre os catalães foi de Mascherano para Busquets (28 vezes) e de Puyol para Mascherano (27 vezes), enquanto no Benfica foi de Melgarejo para Gaitán (5) e de Maxi Pereira para Salvio (4). O Benfica jogava sempre para a frente, o Barça jogava para o lado.

Ainda nesse aspeto, é curioso que os jogadores catalães que menos vezes foram procurados pelos companheiros tenham sido Alexis Sanchez (recebeu 42 passes) e Pedro (48 passes). De resto, Xavi (116) e Busquets (104) juntos fizeram mais passes do que o somatório de toda a equipa do Benfica.

Benfica correu muito mas Barça também correu mais

Também por isso é normal que o Benfica tenha corrido mais do que o Barça: como referiu Jesus no final, correu mais 7,9 quilómetros (o treinador falara em oito quilómetros). A diferença tornou-se maior na segunda parte, altura em que o Benfica correu mais cinco quilómetros do que o adversário.

Curioso é que as duas equipas tenham corrido mais do que na primeira jornada, sendo que o Benfica aumentou dois quilómetros ao jogo do Celtic Park e o Barça aumentou quatro quilómetros ao que fizera com o Spartak Moscovo. O que mostra como os encarnados fizeram realmente um bom jogo.

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