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Benfica-F.C. Porto, as tácticas: a escola do Ajax de Adriaanse e a cultura espanhola de Koeman

O holandês Junas, atleta do Moreirense, defende que o F.C. Porto pode sentir muitas dificuldades se jogar com três defesas na Luz

Junas é um dos jogadores holandeses a actuar há mais tempo em Portugal. Depois de alguns anos no Rio Ave, o médio está agora ao serviço do Moreirense, da Liga de Honra, seguindo com bastante atenção a campanha dos seus dois compatriotas Ronald Koeman e Co Adriaanse. Numa curta análise às tácticas preferidas dos dois treinadores, Junas defende que o F.C. Porto pode sentir muitas dificuldades no Estádio da Luz se jogar apenas com três defesas. Antes de mais, a principal diferença entre Koeman e Adriaanse está, segundo Junas, na mentalidade com que ambos encaram o futebol: «Na Holanda, as pessoas como o Co Adriaanse são conhecidas como cabeças duras. Tem a sua filosofia, escolhe aquela que pensa ser a melhor equipa e nunca muda por ninguém. Nem pelo presidente, nem pelos adeptos. Já o Koeman encara o futebol com uma cultura mais espanhola, talvez pelos muitos anos que passou ao serviço do Barcelona: sabe que vencer é o mais importante, não só para ele, mas também para o clube que representa. Julgo que ainda pensa como um jogador, enquanto o Adriaanse é mais como o Van Gaal: joga sempre à sua maneira». Não existem certezas se o F.C. Porto se vai apresentar na Luz com apenas três defesas como tem feito nos últimos encontros, mas Junas acredita que o técnico azul e branco não vai mudar de filosofia. «O sistema do F.C. Porto é da escola do Ajax. Um central, dois laterais e um trinco que funciona como quarto defesa quando a equipa não tem a posse de bola. Julgo que esta táctica funciona melhor contra um adversário mais fraco, porque se o Benfica fizer muita pressão pode causar sérios problemas ao F.C. Porto», afirmou o atleta do Moreirense, antes de exemplificar: «O Simão e o Laurent Robert são jogadores muito fortes no um contra um e, actuando nas alas, podem complicar, e muito, a vida à defesa portista». Junas não tem preferências para o clássico de domingo, até porque tem ligações históricas às equipas técnicas de Benfica e F.C. Porto. «Joguei com o actual adjunto do F.C. Porto Olde Riekerink quando ele estava a terminar a sua carreira no Telstar, da II Divisão holandesa. E, curiosamente, foi o Bruins Slot (número dois de Koeman) o principal responsável pela minha ida para o Ajax, na altura em que ele era o olheiro do clube», lembrou o médio. Por isso, no clássico do Estádio da Luz «que vença a equipa que jogar melhor futebol».

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