Dragão com a bola, águia com os golpes precisos
O FC Porto finalizou quatro vezes na área de Artur, o Benfica rematou menos, mas teve cinco junto de Fabiano
A expulsão de Siqueira inclinou os números do Clássico desta quarta-feira, na Taça de Portugal. O Benfica começou melhor, mas o cartão vermelho ao brasileiro deu o domínio territorial ao FC Porto. Assim, ao Benfica cabia ser fatal, aproveitar tudo o que criasse e na análise do Centro de Estudos do Futebol da Universidade Lusófona para a Maisfutebol Total percebe-se que as águias não só seguiram a ideia, como ela deu resultado. O Benfica valeu-se da eficácia para chegar ao Jamor.
PUB
O FC Porto rematou o dobro do rival na primeira parte. Os dragões alvejaram a baliza de Artur em quatro tentativas. Enquadraram duas delas, mas saíram do primeiro tempo a zeros. Já o Benfica teve 50 por cento de eficácia. Dois remates, um golo. Um cenário que viria a verificar-se também no segundo tempo.
PUB
Já o Benfica teve de recuar. Com a linha a baixar um pouco no segundo tempo, as recuperações de bola deram-se sobretudo na parte mais perto da baliza de Artur. Ainda assim, quando se contrasta com as recuperações do FC Porto, nota-se que as águias conseguiram sempre passar a primeira pressão portista.
O total dos números mostra perfeitamente em que zonas as duas equipas jogaram, com os encarnados a terem tração atrás, mas quase sempre com boas soluções de saída de bola. A este dado não será alheio o bom desempenho de André Gomes. Na comparação com o primeiro jogo destas meias-finais, o Benfica esteve mais atrás e fez três golos: no Dragão não tinha feito nenhum.
PUB