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E-Toupeira: Ministério Público pede julgamento para todos os arguidos

PGR diz que Luís Filipe Vieira tinha conhecimento das contrapartidas entregues por Paulo Gonçalves aos funcionários judiciais

O Ministério Público pediu, nesta segunda-feira, que o processo e-Toupeira siga para julgamento «nos exatos termos da acusação», referindo que Luís Filipe Vieira tinha conhecimento das contrapartidas entregues por Paulo Gonçalves aos funcionários judiciais, a troco de informações sobre inquéritos.

Segundo descreve a Lusa, no debate instrutório no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) em Lisboa, o procurador Valter Alves reafirmou a tese da existência de um a «teia de interesses e de contrapartidas que havia entre os arguidos», dizendo que a fase de instrução deste processo serviu apenas para «demonstrar a hipotética normalidade das ofertas».

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O procurador afirmou ainda que a justificação da SAD encarnada para a atribuição de ofertas e de bilhetes era o uso do «bom senso, atirando tudo para a regra do bom senso», mas para Valter Alves «o bom senso não é regra, é um princípio ético» e, neste processo, representa a «desregulação» com a «oportuna ausência» de regras da SAD do Benfica.

Para o MP, Paulo Gonçalves sempre foi próximo «da liderança e das tomadas de decisões» da SAD e sempre manteve uma relação «muito próxima» com o presidente do Benfica e os funcionários judiciais, Júlio Loureiro e José Silva, viviam «destes favorezinhos» para terem «um ‘status’».

«[Ofertas de merchandising e os convites] não foram entregues por amizade, foram entregues pelas razões que estão descritas na acusação do Ministério Público. Não é crime ter amigos, é crime ter praticado os factos descritos na acusação, sendo amigos ou não», afirmou o procurador.

Segundo Valter Alves, Paulo Gonçalves não conseguiu justificar os pedidos, as cedências de convites, as conversas com José Silva, o facto de ter na sua posse o histórico de um inquérito judicial, ou o currículo do sobrinho de José Silva, alegadamente em troca de favores do oficial de justiça.

Recorde-se que a SAD encarnada está acusada de 30 crimes e Paulo Gonçalves, ex.assessor jurídico, de 79 crimes. O MP acusou a SAD do Benfica de um crime de corrupção ativa, um crime de oferta ou recebimento indevido de vantagem e de 29 crimes de falsidade informática.

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