Conheça o benfiquista que inventou a herdeira da vuvuzela
Há uma corneta especial com as cores do Benfica a fazer-se ouvir no centro de Turim
*Enviado especial a Turim
No centro de Turim, por entre os cânticos dos adeptos do Benfica, o Maisfutebol encontrou um som peculiar. O responsável é David dos Santos, um emigrante português na Bélgica, e a sua «Diabólica», um espécie de pequena corneta, que está já a fazer sucesso em todo o mundo.
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Inspirada nas bombas de gás, a diabólica tem a particularidade de ser pequena e desmontável. Quando montada, produz dois sons distintos: um contínuo e outro intercalado, ambos com 98 decibéis.
Desde novembro, altura em que começaram a ser comercializadas, já vendeu 400 mil diabólicas e prevê que o número chegue a um milhão até ao final do Mundial. «Depois fazemos uma diabólica de ouro.».
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As primeiras foram vendidas na Bélgica, com as cores da seleção local, cuja alcunha foi usada para dar o nome. O preço na Bélgica, refira-se, é de 9 euros. Depois vieram outras cores e outros mercados. Em Portugal, comprar uma diabólica custa 3,5 euros.
David dos Santos conta que esta corneta especial já chegou à Austrália, Colômbia e Brasil. Através de um protocolo, por intermédio de Paulo Sousa, uma das caras da Diabólica, já há cornetas com as cores do Maccabi Tel Aviv.
A diabólica está de resto em franca expansão.
Foram distribuídas Diabólicas a um clube que os criadores patrocinam no Quénia, e outra a crianças de todo o mundo, com as cores da Unicef.
Apesar de percorrer o mundo a promover a Diabólica, este é um dia diferente para o emigrante português. «Estou aqui para curtir. Trouxe cem diabólicas, mas é para oferecer, para o pessoal se divertir e fazer algum barulho durante o jogo.»
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