Bento: «Depois de termos jogado na Bósnia, venha o sintético»

Paulo Bento considera que o relvado sintético do Estádio de Luzhniki, onde a Seleção Nacional vai defrontar a Rússia, no próximo dia 12, não será um problema e até pode trazer algumas vantagens. O selecionador lembra que não pode ser pior do que o relvado onde a seleção disputou o «play-off» para o Europeu na Bósnia-Herzegovina. «A adaptação que vamos fazer é na véspera do jogo. Temos muitos jogadores que já jogaram naquele estádio nas competições europeias, penso que não será um problema de maior. Poderá ser uma vantagem para o adversário, mas penso que não será um obstáculo para que possamos competir bem. Tem até alguma vantagem: a bola nunca vem de forma irregular, poderá saltar um pouco mais, mas depois de ter jogado na Bósnia como jogámos, venha o sintético. Se me derem a escolher, prefiro os sintéticos do que os relvados como os da Bósnia. Para mim e para quem gosta de futebol», destacou. Apesar de tudo, Paulo Bento admite que há diferenças em jogar num relvado sintético. «O campo sintético é, nalguns casos, mais duro, a bola pode saltar mais, a velocidade pode ser maior, mas sabemos que a bola não vai mudar de direção. Depois poderá ter um impacto em termos físicos diferente. Mas isso não será para nós um problema. Se formos ver, as equipas portuguesas, têm conseguido sempre bons resultados nesses campos. O que vai contar é a organização e espírito da nossa equipa e isso normalmente não falha», comentou ainda.