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Boavista: penhora dos passes dos jogadores corre em tribunal

Em causa a suspensão do pagamento do acordo de rescisão com Gouveia

Os passes dos jogadores do Boavista foram penhorados na sequência de um processo judicial interposto pelo médio Gouveia que os axadrezados perderam em segunda instância, defende o advogado do jogador em declarações ao Maisfutebol. O Boavista, entretanto, disse ser falso que os passes dos jogadores estejam penhorados, argumentando que já requereu a nulidade da penhora, que ainda não houve um despacho judicial e que a penhora não pode ser executada entretanto. O desacordo das duas partes tem a ver com o facto de João Faria Gayo, o advogado de Gouveia, argumentar que a contestação do Boavista não tem efeitos suspensivos, enquanto o contencioso axadrezado defende o contrário. Certo que é o Boavista não está impedido de transferir jogadores, já que a penhora não impede que os atletas sejam negociados, apenas proíbe o clube de receber o dinheiro relativo a essas transferências, o qual ficará à guarda do Tribunal para pagamento da indemnização. No início de toda esta história estará o incumprimento por parte do Boavista do acordo de cessação de contrato entre o clube axadrezado e o médio Gouveia celebrado em Junho de 2002. Na altura da rescisão ficou acordado que os axadrezados pagariam em várias prestações uma determinada indemnização, a qual incluía uma cláusula de rescisão e os ordenados em atraso relativos ao ano de empréstimo ao Nacional. A verdade é que o Boavista apenas pagou as duas primeiras prestações. O clube do Bessa defende que deixou de pagar porque Gouveia entendeu reclamar uma série de cláusulas de acordo de rescisão, enquanto o jogador argumenta que o clube pura e simplesmente não cumpriu com a sua parte do acordo. Ora na sequência deste diferendo, o médio Gouveia resolveu interpor uma acção no Tribunal de Trabalho do Porto, que acabaria por vencer. O Boavista recorreu então para o Tribunal da Relação e voltou a perder. É na sequência dessa derrota, e tendo em atenção que os axadrezados não pagavam a execução decidida pelo tribunal, que o solicitador substituiu a penhora então existente de certos bem móveis, como contas bancárias, pela penhora dos passes dos jogadores. O Boavista, entretanto, já recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça, mas o recurso não suspende a obrigação de pagar a Gouveia. Ao que diz a lei, a execução só ficaria suspensa a troco de uma caução à ordem do tribunal, caução essa que o clube nunca pagou. Pediu a sua dispensa, mas não pagou.

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