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Escolhas de Conceição: sem H&M a abrir, mas sempre fiel ao seu estilo

FC Porto iniciou a caminhada para o título sem aquela que se tornaria a sua maior figura, nem tão pouco o autor do golo mais simbólico

Se recuarmos até 9 de agosto de 2017, dia em que o FC Porto iniciou a caminhada para o título 2017/18, é curioso verificar que o «onze» apresentado frente ao Estoril não tinha aquele que se revelaria o jogador mais influente da campanha (Moussa Marega), nem tão pouco o autor do golo que mais tarde lançaria o dragão em definitivo para esta conquista (Héctor Herrera).

Onze do FC Porto na 1ª jornada, frente ao Estoril (4-0)

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Mas com a lesão de Tiquinho Soares logo ao minuto 32 da ronda inaugural, que implicou uma paragem de um mês, Marega saltou para a titularidade.

Herrera teve de esperar um pouco mais, mas não muito. Após a derrota caseira com o Besiktas, para a Liga dos Campeões, Sérgio Conceição lançou o mexicano para o lugar de Óliver Torres. Isto para o duelo com o Rio Ave, da sexta jornada da Liga.

Onze do FC Porto na 6ª jornada, em Vila do Conde (1-2)

Por esta altura o técnico portista começa também a revelar algumas das nuances táticas reservadas para a temporada. Em Vila do Conde lançou Otávio como terceiro médio e encostou Marega à direita.

Uma estratégia idêntica à que apresentou em Alvalade, duas jornadas depois, mas com Sérgio Oliveira em vez de Otávio.

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Onze do FC Porto em Alvalade, na 8ª jornada (0-0)

Em meados de Outubro o técnico portista avançou com a troca mais debatida da época, a da baliza. José Sá começou por substituir Iker Casillas frente ao Lusitano de Évora, para a Taça de Portugal, e aí ninguém julgou mais além, mas o português repetiu a titularidade em Leipzig, para a Liga dos Campeões, assim como na goleada caseira ao Paços de Ferreira, na 9ª jornada da Liga.

Onze do FC Porto para a receção ao Paços de Ferreira, para a 9ª jornada (6-1)

Passou o espanhol a ser a opção para a Taça de Portugal e Taça da Liga, regressando à atividade no campeonato apenas a 18 de fevereiro, frente ao Rio Ave, na 23ª jornada. Por esta altura estava Sérgio Oliveira a cimentar um lugar no «onze», por força da lesão de Danilo, no final de janeiro. A primeira ideia de Sérgio Conceição foi recuperar Óliver Torres, titular na 20ª ronda, a do nulo em Moreira de Cónegos, mas frente ao Sp. Braga a escolha já recaiu no português, que não mais largou o lugar.

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Onze do FC Porto na receção ao Sp. Braga, para a 21ª jornada da Liga (3-1)
Onze do FC Porto na receção ao Rio Ave, para a 23ª jornada (5-0)

Estava encontrado o onze-base para atacar a reta final da temporada, independentemente dos ajustes exigidos por cada desafio, ou mesmo a necessidade de gerir a condição física de alguns jogadores. Dalot rendeu o lesionado Alex Telles em quatro jornadas; Ricardo foi lateral, extremo e até avançado (fez de Marega frente ao Boavista); Corona alternou com Otávio; Soares compensou a perda de fulgor de Aboubakar após a lesão.

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Em suma, as alterações de fundo registaram-se na baliza e na zona intermédia, sendo que a troca de Danilo até foi forçada.

Apesar das condicionantes financeiras na construção do seu plantel, Sérgio Conceição cedo mostrou o que queria. Mais do que criar uma identidade, conseguiu contagiar o grupo com a sua forma de olhar para o jogo.

Salvo raras exceções na caminhada para o título, o FC Porto foi sempre uma equipa intensa, pressionante, vertical. A dar até mais importância à alma do que ao cérebro, sobretudo no processo ofensivo, mas bem consciente daquilo que tinha de fazer em todos os momentos do jogo, inclusive no trunfo das bolas paradas.

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