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Jacinto Paixão  |  

Cansado de polémicas, Jacinto Paixão coloca ponto final na carreira de árbitro

Advogado justificou envolvimento do Sporting no Apito Dourado

RedaçãoAntónio Oliveira

Jacinto Paixão colocou um ponto final na carreira de árbitro. Depois de tantas polémicas, com o envolvimento no caso Apito Dourado e a queda para os jogos da III Divisão, cansou-se da profissão. Mas aproveitou para lançar alguns avisos à navegação. Numa conferência de imprensa realizada em Lisboa e que serviu também para justificar o envolvimento do Sporting no caso, o agora ex-árbitro lamentou que tenta sido tão mal tratado pelos seus pares e por quem manda no futebol. «Venho neste momento colocar um ponto final na carreira, porque não tenho condições para continuar. Nunca fui querido, fui sempre um alvo a abater pelos dirigentes, mas vou manter-me atento à arbitragem e ao futebol português. Sinto muita mágoa, mas nesta altura quero aproveitar para passar mais tempo com a minha mulher e os meus filhos», lamentou-se, falando quase sempre na terceira pessoa: «O Jacinto Paixão saiu consciente daquele jogo entre F.C. Porto e E. Amadora de que tinha feito uma boa arbitragem. Os jornais foram unânimes na apreciação positiva. Será que foi o Jacinto Paixão que deu o campeonato ao Porto? O Jacinto Paixão até aos 19 anos, altura em que começou a ser árbitro, era adepto ferrenho pelo Benfica. Na altura acusaram-me de ser adepto do Porto. Fui castigado por algo que nunca cometi. Será por ser alentejano?» Sem justificação para o sucedido, Paixão avisa que as pessoas responsáveis «não resguardam os árbitros, metem-nos na fogueira, como aconteceu agora no F.C. Porto-Sporting (a Olegário Benquerença]. O Presidente da Liga e o Presidente do Conselho de Arbitragem têm de ter mais cuidado», frisou, queixando-se de nunca ter sido apoiado «por ninguém, nem por colegas». Sporting chamado a deporA notícia surgiu nos dias que se seguiram à polémica arbitragem de Olegário Benquerença no F.C. Porto-Sporting. Aproveitando as críticas dos responsáveis leoninos, o advogado de Jacinto Paixão no caso Apito Dourado encontrou um paralelismo e decidiu chamar toda a gente a depor. António Colaço justifica-se, assegurando ter pedido ao bastonário da ordem dos advogados para falar: «Apresentei um requerimento ao processo Apito Dourado para que a equipa do Sporting e o presidente Filipe Soares Franco confirmem o que disseram às televisões e às rádios. Não quero entrar em polémicas com o Sporting, mas a reacção que tiveram mostra que a sociedade portuguesa está bem representada no programa Gato Fedorento. Falam falam falam, mas quando chega à hora da verdade ninguém diz nada. Só queria que dissessem o mesmo das entrevistas, nada mais.» Colaço acha que os erros de Benquerença são bem mais grosseiros do que os eventualmente causados por Paixão. «Se compararem os dois jogos, o desta quarta-feira teve erros grosseiros muito mais graves do que os do Jacinto», referiu, apresentando ainda outra queixa: «Num processo onde se fala dos foras-de-jogo é estranho que haja acórdãos diferentes entre os dos assistentes e do árbitro». O advogado referia-se ao facto de Jacinto Paixão ter terminado na III Divisão, enquanto o assistente José Chilrito ainda está na Liga o David Martins na II Divisão».

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