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Caranguejeira  |  

Caranguejeira: o guarda-redes que treinava com chouriços

Um jovem com talentos peculiares

É ele quem assume, para os apaniguados do clube da terra, a última esperança de evitar as goleadas: o guarda-redes. No caso do Caranguejeira, zero pontos ganhos e 51 golos sofridos na III Divisão, Série D, falaremos de um jovem com talentos peculiares. Tiago Carreira é herdeiro do negócio de uma família proprietária de um talho, onde, em pequeno, confidencia-nos a mãe, já demonstrava bom jogo de mãos, fazendo defesas imaginárias com chouriços e morcelas. A pensar, quem sabe, que um dia poderia ser tão bom como o ídolo Lev Yashin. Caranguejeira, são convívio com as derrotas E. Portalegre, do Guiness ao jejum de vitórias O guarda-redes mais batido dos nacionais: «Estou a tentar dar nas vistas» Dragões Sandinenses: da fartura de um sonho à míngua da III divisãoNos iniciados, o treinador perguntava-lhe se tinha comido bife de cavalo como explicação para aqueles jogos perfeitos, em que defendia tudo. «Desde criança que tenho fama de comilão, às vezes comia a minha refeição e a dos colegas [risos]. Quem pratica tanto desporto tem de se alimentar bem! Frangos? Não! Detesto frango. Quer dizer, como, mas não é o meu prato preferido...» Um «Chibito» no meio de cordeirosTiago Carreira, mais conhecido por «Chibito», alcunha herdada do avó paterno, tem 25 anos e uma imensa sede de conhecimento. «Sei que posso evoluir mais, melhorar, mas falta quem puxe por mim», reconhece o jovem formado na U. Leiria, que apesar dos golos sofridos, até considera que tem feito uma «época razoavelmente boa»: «As vezes até me dizem que se não fosse eu, até poderíamos ter sofrido mais golos.» Por ironia, «Chibito» não participou no encontro que valeu ao Caranguejeira a derrota mais pesada da época (11-0), com o líder da Série, o Monsanto, devido a opção técnica, e o máximo que sofreu numa partida foram cinco golos. «Quatro com adversários isolados e um penalty, com o Gândara», relembra. As melhorias na equipa, conta, aconteceram com a chegada do novo treinador. «Agora já jogamos de igual para igual e estamos psicologicamente bem melhores. Já entramos nos jogos com mais raiva e força. Mas é um grupo muito jovem e inexperiente. Dos que jogam, o mais velho tem 25 anos. Não é comum num plantel amador virem praticamente todos aos treinos. É sinal de que estamos muito unidos. Se o barco afundar, afundamo-nos todos.» Como um dos capitães da equipa, o guardião gosta de lembrar aos colegas que não há outra alternativa «senão olhar para cima» e que são, provavelmente, a equipa «com menos pressão do campeonato». «Ganhar? Claro que sim. Vamos para todos os jogos com esse pensamento. Quando acontecer vai ser uma festa», assevera.

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