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«Caso Mateus»: «Gil Vicente reserva o direito de recorrer aos tribunais europeus», avisa advogado

Clube espera notificação da Federação para contestar «interesse público»

Redação

O Gil Vicente ainda não decidiu qual o próximo passo a dar no «caso Mateus», esperando que os seus sócios se pronunciem em Assembleia Geral. Contudo, Cruz Vilaça, advogado que tem defendido os interesses dos gilistas, admite que o clube pode recorrer aos tribunais europeus. «O Gil Vicente reserva-se o direito de recorrer aos tribunais europeus, como o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem ou ao Tribunal Europeu de Justiça. Há jurisprudência sobre este caso, relativo à inscrição de um praticante de Karting na Federação respectiva», explicou o causídico, esta noite, no programa «Prós e Contras», da RTP. Cruz Vilaça garante que o Gil Vicente ainda não foi notificado pela Federação, sobre a alegação de «interesse público»: «Em ofício dirigido à Federação e à Liga, o Gil Vicente já reservou o direito de se opor a essa resolução, mas neste momento, antes de decidir o que fazer, o Gil Vicente precisa de ser notificado. O Gil Vicente vai usar todos os meios para evitar as consequências que lhe possam ser imputadas nesta responsabilização que se está a tentar fazer do clube, neste caso.» O advogado revelou ainda mais uma frase da carta enviada nesta segunda-feira por Joseph Blatter, presidente da FIFA, à Federação Portuguesa de Futebol. «Consultarei o Comité de Emergência da FIFA para suspender a licença da Federação, se não for resolvido este caso que envolve o Gil Vicente», terá escrito Blatter, segundo Cruz Vilaça. Falta legislação para contornar a conflitualidade entre as instituiçõesO debate sobre o «caso Mateus» levou os intervenientes a comentar a conflitualidade entre as instituições desportivas, nacionais e internacionais. Para além da questão relativa à relação de poder entre a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, houve tempo para críticas à FIFA. Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, foi peremptório: «Existe o objectivo de criar-se uma convenção para quebrar a conflitualidade entre as convenções. Isso mesmo foi sugerido na análise de José Luís Arnaut. Desagrada-me ler o conteúdo da carta da FIFA, quando interfere sobre o que não deve, no que diz respeito à organização desportiva no nosso país. Não estou aqui para satisfazer as pretensões de Joseph Blatter. Aliás, já tive oportunidade para lhe dizer isso.» José Luís Arnaut preside à Comissão Independente responsável pela avaliação das regras do Futebol Europeu. No recente estudo, Arnaut chegou à conclusão que «a UEFA mostra-se disponível para mudar, ao contrário da FIFA». «Há situações escandalosas no futebol europeu, como os casos de apostas na Internet», lamentou.

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