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César Peixoto: «Seria um orgulho terminar a carreira no Gil»

ENTREVISTA: um ano em Barcelos foi suficiente para conquistar César Peixoto que recusou melhores propostas do estrangeiro

A transferência de César Peixoto para o Gil Vicente foi uma das surpresas do mercado de Inverno da temporada passada. Já livre da ligação ao Benfica, o médio escolhe o Gil Vicente, numa das últimas negociações do período. Um reforço de peso para a equipa de Barcelos que já tinha dado nas vistas na primeira fase da época e continua o seu trilho, marcado pela inédita presença na final da Taça da Liga.

Peixoto chegou, viu e gostou. Por isso, renovou contrato por mais três temporadas. E já fala em deixar os relvados com o galo ao peito.

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Com 2012 prestes a terminar, que recordações levará deste ano da sua vida?

De 2012 vou recordar a surpresa que foi para mim o Gil Vicente. Vinha para ficar apenas três meses e acabou por ser uma agradável surpresa. Fizemos uma reta final de temporada muito boa, inclusive com a chegada à final da Taça da Liga e decidi apostar novamente neste projeto, no qual acredito.

Foi difícil adaptar-se a um clube que é bem diferente do Benfica?

A adaptação não foi difícil. Todos os clubes têm o seu processo de adaptação. Reconheço que de certa forma foi mais difícil no Gil, do que nos outros. É diferente. O clube tem boas condições, claro, mas a diferença para o Benfica, que foi de onde vim, era notória, como é óbvio. Mas foi um risco que eu assumi e quero dar o melhor de mim para ajudar este clube. Voltar ao norte, para perto da minha família e dos meus amigos também foi um dos motivos que pesaram na minha decisão.

O Gil foi o único clube que lhe apresentou uma proposta ou teve outras? Por que escolheu o Gil?

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Recebi propostas apenas do estrangeiro, para além da do Gil. Financeiramente eram melhores, mas tinha de ser algo muito melhor, diria até irrecusável, para voltar a emigrar. Não tenho perfil de emigrante, só o fiz uma vez, e prefiro sempre jogar em Portugal. Por isso decidi aceitar o desafio do Gil e ficar por cá.

E agora, qual é o próximo passo? Já sabe onde gostaria de terminar a carreira?

Tenho 32 anos e penso no dia a dia. Todos os jogadores a partir dos 31, 32 anos começam a pensar em viver o dia a dia. Tem de ser assim. Vou continuar a jogar futebol enquanto tiver condições para isso. Tenho este ano e mais dois de contrato com o Gil Vicente. Quem sabe não termino aqui? Seria um orgulho terminar a carreira no Gil.

Que futuro prevê para o Gil Vicente?

O Gil Vicente está a ter um trabalho árduo e complicado. Está a tentar ser um clube fiável na Liga, porque cumpridor já é, o que hoje em dia não é fácil de encontrar. É um clube que se está a tentar modernizar e quer chegar ao nível de outros clubes portugueses, mais estáveis. É algo que demora o seu tempo. Para já luta pela permanência e depois, quem sabe, tentar um pouco mais. Penso que estamos na direção certa. Os adeptos do Gil são apaixonados, Barcelos é o maior conselho de Portugal e se o Gil der os passos certos de crescimento, as pessoas vão voltar em força ao estádio para apoiar.

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O clube revelou, recentemente, que se inscreveu nas competições europeias. Mesmo com a garantia de que o objetivo não é lutar já pelo acesso a uma prova europeia, pode servir de motivação extra para o plantel?

Para os jogadores do Gil Vicente, a principal motivação é a manutenção. Temos de consolidar o clube na I Liga. Se formos mais acima um pouco, melhor.

Como é trabalhar com Paulo Alves?

O mister Paulo Alves é jovem e tem feito um bom trabalho no Gil. Conseguiu subir a equipa e na temporada passada conseguiu a manutenção e chegou à final da Taça da Liga, num jogo onde, com um bocadinho mais de sorte, poderíamos ter ido aos penalties. Pode chegar longe.

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