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Real e CR7: sorrisos rasgados quase amarelaram no final

Em Paris, o golo de Pastore nos descontos deixa Mourinho e o Chelsea em maus lençóis

Redação
No resto, este Real Madrid-Dortmund confirmou a perda de competitividade da equipa de Jürgen Klopp, que na época passada levou sempre a melhor nos embates com os merengues. O golo madrugador de Bale, reforçado por outro de Isco, ainda antes da meia hora, deixou a eliminatória muito bem encaminhada para os merengues, que só por conta de um punhado de grandes defesas de Weidenfeller não chegou ao intervalo com mais golos de vantagem.

Ao entrar no top-20 de todos os tempos, com o 100º jogo na Liga dos Campeões, Cristiano Ronaldo aproveitou para consolidar o estatuto de terceiro melhor marcador de todos os tempos, apontando o seu 64º golo na prova. Foi o 14º na temporada em curso, um recorde pessoal que iguala o máximo histórico até aqui partilhado por Altafini e Lionel Messi. E se a isto juntarmos a vitória do Real Madrid sobre o Dortmund, com um 3-0 que praticamente escancara as portas das meias-finais aos merengues, pelo quarto ano consecutivo, estariam reunidos todos os ingredientes para uma noite de sorrisos rasgados, se ...

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Neste «se» é preciso dar espaço para um facto invulgar: o de o avançado português ter sido substituído a 10 minutos do fim, com queixas evidentes num joelho. Foi a primeira vez que não chegou ao fim de um jogo nesta edição da Liga dos Campeões, e apenas a quarta, em 41 jogos oficiais, em que não completou os 90 minutos. Um sinal que, a juntar aos indícios da semana passada, acentua as preocupações para o resto da temporada e, especialmente, para um Mundial que arranca dentro de dois meses.

Bale abre o marcador
Ronaldo: «Está tudo bem» 
Na segunda parte, Cristiano aproveitou um bom trabalho de Modric (grande jogo do croata!) para uma finalização com classe. Depois, o Dortmund mostrou que, mesmo enfraquecido, ainda é uma equipa digna de muito respeito, construindo várias ocasiões que teriam reaberto a discussão da eliminatória. Mas Casillas respondeu bem, e Pepe - em grande plano - e Coentrão (a aproveitar bem a baixa forçada de Marcelo) compensaram a má notícia da lesão de Ronaldo nos minutos finais, dando indicações valiosas a Paulo Bento sobre o seu momento de forma. 
O 14º golo de Cristiano Ronaldo nesta edição da Champions
O 3-0 parece transformar a viagem ao Wesfalenstadion em pouco mais de uma formalidade, já que nunca na história das competições europeias o Real Madrid deixou fugir uma vantagem de três golos na primeira mão.

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PSG passa no teste: é mesmo para levar a sério!

Se os portugueses do Real Madrid têm razões para sorrir – problemas físicos de Ronaldo à parte – já Mourinho e o seu staff do Chelsea não levam boas recordações da visita a Paris. O fantástico golo de Pastore, nos últimos momentos de compensação, deixa os «blues» com um lastro pesado para recuperar dentro de uma semana, em Stamford Bridge: historicamente, são menos de 25% as equipas que conseguem dar a volta a uma derrota por 3-1 no primeiro jogo – contra mais de metade que anulam um desaire mínimo por 2-1.

O técnico português não poupou críticas à passividade defensiva dos seus jogadores nesse lance de Pastore – iniciado num lançamento lateral, quando Pastore tinha quatro jogadores do Chelsea em seu redor. Mas poderia não ter ficado por aqui: o golo madrugador do excelente Lavezzi também resulta de um alívio deficiente de John Terry. E o 2-1, que dá o segundo fôlego à equipa comandada por Laurent Blanc, começa numa falta desnecessária de David Luiz, que depois faz o desvio para a baliza de Petr Cech.

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Lavezzi festeja o primeiro golo do PSG

Pelo meio, o Chelsea teve um bom final de primeira parte, reagindo ao golo sofrido cedo e assumindo o controlo das operações. Willian, em grande destaque, foi o dínamo dos «blues» nesta fase, com Hazard a assumir-se como desequilibrador. O belga fez o empate momentâneo, convertendo um penálti de Thiago Silva sobre Óscar, e pouco depois esteve a um passo de encaminhar a eliminatória para Londres, rematando ao poste direito de Sirigu.

«Ibrahimovic tem para algumas semanas»

Mas a segunda parte trouxe um PSG de volta aos seus melhores momentos, com a atuação discreta de Cavani a ser compensada pela energia de Lavezzi e a omnipresença de Thiago Motta na luta a meio-campo. Nem a lesão de Ibrahimovic (quarto jogador de primeiro plano a ficar fora de combate nesta jornada, com Piqué, Diego Costa e Cristiano Ronaldo) quebrou o ímpeto aos franceses que, já depois do lance infeliz de David Luiz, continuaram a carregar em busca do terceiro golo.

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Defesa do Chelsea teve noite para esquecer

E se este era um teste à consistência do projeto desportivo e financeiro do PSG – tal como o tinha sido o embate nos quartos-de-final com o Barcelona, há um ano – a verdade é que a equipa de Blanc passou em toda a linha. Feliz o treinador que pode lançar suplentes como Lucas Moura, Pastore e Cabaye para acabar o jogo na mó de cima e, ao cair do pano, arrancar um terceiro golo que, não sentenciando a eliminatória, faz com que o favoritismo mude de campo antes do jogo em Londres. Resta saber se a lesão de Ibrahimovic não modifica esse estado de coisas.

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