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Champions: FC Porto-Bayer Leverkusen, 2-0 (crónica)

Aspirina azul e branca: para um alívio rápido dos sintomas

Estádio do Dragão, Porto

Dores corporais, febre, cansaço generalizado. Tudo passa com uma vitória na Champions.

Depois do estado febril nas mais recentes noites europeias, o FC Porto bateu os «farmacêuticos» do Bayer Leverkusen, arrecadou três pontos e 2,7 milhões de euros e relançou a luta na fase de grupos, onde o Club Brugge (que venceu em casa o Atl. Madrid, por 2-0) é líder destacado.

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Depois do torpor e fadiga geral da copiosa derrota frente ao Club Brugge, numa noite de dilúvio que terminou em naufrágio, o FC Porto estava obrigado a vencer em casa. Sérgio Conceição lançou praticamente o mesmo onze que goleou o Sp. Braga na passada sexta-feira, com uma diferença: o filho Rodrigo cedeu o lugar a João Mário na lateral direita.

O 4-4-2 portista, que de início voltou a ter Bruno Costa no lugar de Otávio, teve dificuldades em conter os desdobramentos ofensivos do adversário nos primeiros minutos de jogo. Quando não tinham bola, os alemães pressionavam alto a saída do FC Porto, a ponto de obrigarem Diogo Costa a bater na frente demasiadas vezes.

Diaby pela direita era uma dor de cabeça recorrente e Schick exalava veneno sempre que tinha um palmo nas imediações da área. Uma falta sobre Pepê fez com que fosse anulado o golo de Udson-Odoi, aos 18m, mas esse contra-ataque letal ajudou a acordar os dragões, que dos 20 minutos em diante equilibraram o jogo até ao intervalo.

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Uribe deu o mote com um remate fortíssimo aos 37m, para um final de primeira parte absolutamente frenético. Aos 43m, um golo de Taremi, numa excelente jogada de envolvimento acabou anulado e a resultar num penálti na área contrária por mão na bola de David Carmo, no início da jogada. Rebobinando o lance, descobre-se a infração. Mas, na conversão, Diogo Costa brilhou a grande altura ao defender o remate do goleador Schick. Grande momento do guardião portista, que logo a seguir voltou a salvar a equipa ao defender um remate fortíssimo de novo de Schick.

Dragão vitaminado na segunda parte

Na segunda parte, já com Otávio no lugar de Bruno Costa, o FC Porto apareceu vitaminado. Claramente por cima no jogo, muito mais perigoso, a ponto de em dez minutos ter feito tantos remates (4) como em toda a primeira parte.

Eustáquio e Uribe ganharam o meio-campo, Pepê e Taremi deixavam a cabeça em água aos alemães. O brasileiro rompia o iraniano geria os tempos e soltava a bola com classe. Taremi assistiu com primor Zaidu para o golo portista, aos 69m, culminando um contragolpe perfeito, acelerado por Galeno. Daí em diante, o FC Porto soube recuar linhas sempre que necessário e jogar no erro da equipa comandada por Gerardo Seoane.

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Para vencer na Champions, o FC Porto tem de ser uma equipa muito trabalhadora. Hoje, foi isso mesmo. Abnegada até. Só com coletivo o FC Porto era possível lá chegar. A lutar por cada bola. A empregar talento, força e raiva.

Taremi ainda não havia acabado um recital que havia começado na passada sexta-feira com o Sp. Braga. E, sem marcar, de novo serviu. Com classe, como ele sabe. Aos 87m, lançou Galeno, que fez a diagonal e rematou para o segundo golo portista. 2-0, justiça feita. E equipa recuperada em pleno.

Lembram-se daquele estado de debilidade coletiva, confusão mental no ataque e calafrios constantes na defesa?

Pois bem, esta noite a Aspirina azul e branca fez efeito para um alívio rápido dos sintomas e o FC Porto ganhou nova vida entre a elite do futebol europeu.

Ainda assim, não é preciso ler qualquer bula para deixar uma nota de alerta para Sérgio Conceição: «Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico.»

(IMAGENS ELEVEN SPORTS)

As melhores imagens do FC Porto-Leverkusen (Lusa)

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