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Covid-19  |  

Liga: Sindicato reafirma posição sobre regresso das competições

Joaquim Evangelista critica decisão unilateral dos clubes no regresso aos trabalhos

A reação do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) surge na sequência das alegadas críticas de Pinto da Costa, presidente do FC Porto, junto da Liga e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) sobre a posição dos futebolistas durante a pandemia da covid-19 acerca do regresso das competições.

De forma a esclarecer a sua posição o SPJF e o seu presidente, Joaquim Evangelista, emitiram um comunicado onde clarificam as posições da entidade sindical sobre esta matéria: «O sindicato nunca preconizou o término de nenhuma competição (…) Em nenhum momento, publicamente ou nos grupos de trabalho criados com a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portugal, o Sindicato se manifestou contra a retoma da competição e conclusão da presente época desportiva, por ter plena consciência do impacto económico e do risco para a estabilidade das relações laborais entre clubes e jogadores, que tal posição poderia originar.», refere o comunicado.

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O líder do sindicato de jogadores deixou igualmente palavras duras aos clubes que criticaram a entidade em pleno período de uma pandemia que está a provocar prejuízos ainda não calculados nos emblemas nacionais: «Lamentamos que alguns clubes, em vez de se concentrarem nos problemas, procurando soluções e unindo esforços para credibilizar o futebol, compreendendo que é a estabilidade da modalidade, no seu todo, que está em causa, se entretenham a criticar o Sindicato. (…) É momento de privilegiar o diálogo para uma solução que é desejo de todos.», esclarece o sindicato.

Apesar de se manter aberto a um reatar das atividades normais dos clubes, o sindicato não deixa de lamentar que o regresso ao trabalho por parte dos mesmos não tenha passado por uma decisão conjunta: «O que o Sindicato criticou, e mantém, foi a forma como alguns clubes, unilateralmente, decidiram retomar a atividade, em pleno período de confinamento e Estado de emergência, desde logo o Nacional da Madeira, por ter sido o primeiro a fazê-lo, impondo aos seus jogadores o regresso aos treinos quando o protocolo a implementar para minimizar o risco de contágio pelo Covid-19 ainda está a ser discutido por especialistas, médicos e organizações desportivas, assim como a estrutura do novo calendário competitivo. (…) O regresso aos treinos poderia e deveria ter sido consensualizado entre todos os clubes, garantindo condições de igualdade, e deveria ter ocorrido findo o período de emergência. Podíamos ter evitado discordâncias públicas entre o parecer do médico e administração do clube, como aconteceu no caso do Nacional.», pode ler-se na missiva.

O SJPF fez ainda questão de esclarecer que a sua posição é só uma e aponta para um regresso à normalidade, mas apenas quando as autoridades de saúde avalizarem que estão criadas todas as condições de segurança, face à pandemia da covid-19: «A vontade do Sindicato, dos jogadores e, estamos certos, dos demais portugueses, é voltar à normalidade. Voltar à normalidade desportiva, laboral e social, podendo terminar um período difícil de confinamento em nome da saúde pública.(…) Embora haja sinais animadores dados pelo Governo, neste momento não existe, que o Sindicato conheça, um parecer favorável da Direção Geral de Saúde relativamente à retoma da atividade desportiva nestas condições e uma indicação clara dos requisitos mínimos que devem estar preenchidos para a retoma.», refere o comunicado divulgado no site do SJPF.

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