Danilo: «Predestinado, eu? Não, é muito trabalho»

Danilo é um jogador de golos decisivos. Ontem, por exemplo, fez o terceiro do Santos na vitória rumo à final do Mundial de Clubes. Antes disso tinha marcado ao Cerro Porteño, no Paraguai, num jogo que os brasileiro tinham de ganhar, e marcou o golo do triunfo na final da Libertadores frente ao Peñarol.

Apesar destes factos, e apesar de ser um lateral, o reforço do F.C. Porto não considera que tenha uma estrelinha de sorte particular. «Falam que sou iluminado, predestinado. Mas eu prefiro acreditar mesmo em trabalho e dedicação», garantiu no Japão. «A verdade é que tenho treinado muito.»

O golo frente ao Kashiwa Reysol surgiu na marcação de um livre perfeito, no qual a bola contornou a barreira pelo lado de fora e entrou junto ao poste. «Não tenha muitas hipóteses de marcar livres, mas como eu sofri a falta e me sentia confiante, pedi aos meninos que me deixassem bater.»

Os meninos são Neymar e Paulo Henrique Ganso, que já ajeitavam a bola para bater o livre. «Tem de se pedir autorização a eles, não é?», referiu Danilo, com um sorriso. «Peguei bem na bola e consegui tirá-la do alcance do guarda-redes.» Domingo há mais. «Não estou lesionado. Foi só uma cãibra muito forte.»