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Dérbi  |  

90 minutos a olhar para Nani e Salvio (e a ver pouco)

Maisfutebol analisou em detalhe a exibição dos dois atletas no dérbi

Até ao intervalo, mais duas vezes Nani. Aos 31 minutos arrisca uma bomba de pé esquerdo, a bola explode na cara de Maxi. Cinco minutos mais tarde, volta a ser melhor do que o uruguaio, entra na área do Benfica e entrega mal. Corte de André Almeida. Antes do intervalo, o disparate-mor: recebe, hesita e arrisca um passe atrasado. O Sporting inicia uma transição rápida.

O Maisfutebol passou os 90 minutos (mais descontos) do dérbi a olhar para Nani e Eduardo Salvio, dois dos jogadores mais influentes no processo ofensivo de Sporting e Benfica, respetivamente.

Desequilibradores por natureza, passaram demasiado tempo longe das zonas de influência. Num jogo de equilíbrios, as unidades em maior destaque foram outras. Ainda assim, vimos mais Nani do que Salvio, também pela superioridade dos leões no número de ataques.

Pouco, seja como for, para uma dupla tão credenciada.    

RECORDE O FILME DO JOGO EM ALVALADE 

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O jogo de Nani:

Jorge Sousa apita e Nani foge logo para a esquerda. Olha Maxi Pereira e percebe que a noite vai ser dura.

No primeiro minuto, Nani recua, segura a bola e abre bem na direita. Reaparece três minutos depois. Enfrenta Maxi, faz o cruzamento e Artur Moraes só segura à segunda. Nani começa a prometer aquilo que nunca cumprirá neste dérbi.

Até aos 20 minutos, mais duas ações de algum relevo: aos sete passa muito bem por Maxi (que duelo!), mas depois exagera e permite o desarme a Samaris; desaparece e ressurge 13 minutos depois, para saltar com Maxi (claro) sem nenhum tocar na bola.

Há mais Sporting, mas Nani não é capaz de surgir em situações de verdadeiro perigo. O internacional português é obrigado a recuar para procurar a bola e aos 24 minutos até ajuda os homens da defesa: bom corte, de carrinho, aos 24 minutos sobre Salvio.

Nos cinco minutos seguintes, Nani aparece mais em jogo e procura algum protagonismo. Primeiro recebe e atrasa para William, depois faz uma abertura larga e certeira para Carrillo, a seguir ultrapassa Maxi e entrega em Adrien, antes de efetuar uma receção boa e cruzar para as mãos de Artur.  

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Maxi e Nani: combate até ao limite em Alvalade

Marco Silva não mexe na equipa ao intervalo. Nani prossegue a batalha com Maxi pela relva no lado esquerdo do ataque do Sporting e ganha logo um canto. O extremo, aliás, é o marcador de serviço do Sporting dos cantos pela esquerda.  

Até aos 55 minutos, Nani ainda parece bem, fresco e interventivo. Toca de primeira para Jefferson, após defesa de Artur; segura e atrasa para Adrien; antecipa-se a Maxi e toca para Montero. Tudo ações positivas, mas sem elevado grau de dificuldade.

Começa a desaparecer do jogo e faz um passe errado aos 66 minutos. Sofre, aos 72, uma falta dura de Maxi e aos 81 perde a bola para o uruguaio.

Com a entrada de Carlos Mané e saída de Carrillo, Nani vai para a direita e já é aí que celebra o golo de Jefferson. A ganhar, Marco Silva abdica dele aos 90 2 minutos. Nani vai para o banco com três pontos na mão e sai de lá com um.

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Desesperado, vê Jardel a empatar no último suspiro. Duro.

O jogo de Toto Salvio:

Salvio começa bem perto de Nani. Lado direito do Benfica, lado esquerdo do Sporting. O argentino até começa com vontade, a pressionar Jefferson e a ganhar um lançamento, mas o nível da exibição baixa assustadoramente nos minutos posteriores.

Aos cinco minutos faz uma falta sobre Adrien, aos oito recebe um passe de Jonas e remata, mas a bola ressalta e morre nas mãos de Rui Patrício. O Benfica defende mais do que ataca, congela o jogo nos pés de Samaris e prejudica, se o termo é possível, as ações ofensivas de Salvio e Ola John.

A fase mais interveniente ocorre entre os minutos 13 e 14: foge da direita para o meio e entrega a Jonas, passa por Jefferson e Tobias para tocar no meio, faz um corte sobre Adrien, quando o médio do Sporting ficava em posição de remate.

Daí em diante, pouco, muito pouco de Salvio. Chega uma vez à linha de fundo sem perigo (corte de Nani), permite dois cortes de Jefferson quase consecutivos, tenta uma tabela com Lima e a coisa não corre bem.  

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Salvio contra Jefferson: o leão ganhou quase sempre o duelo

No segundo tempo, ainda menos Salvio. Um mau passe de calcanhar no início, mau passe para Jonas aos 57 minutos, falta sobre Adrien aos 58, cede lançamento lateral aos 63, até fazer um bom passe de calcanhar para Maxi aos 64.

Jesus começa a pensar em mexidas e Salvio é um candidato forte à saída. Mas não. O técnico confia no argentino até ao fim. Toto tenta um remate de pé esquerdo (desviado do alvo), erra numa triangulação com Jonas (82) e faz um passe para trás (Samaris) aos 83.

Já depois de o Sporting marcar, reclama uma falta à entrada da grande área leonina. Não assinalada. No período de descontos, está perto do autor do empate, Jardel. Agarra os colegas, festeja o ponto ganho, mas não pode celebrar a prestação individual.

A análise ao trabalho de Nani e Salvio foi feito a partir das imagens do Sporting-Benfica, transmitido pela SportTV.  

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