Equilíbrio até ao cair do pano
O que dizem as estatísticas do EUA-Portugal
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Aos 15 minutos ainda se mantinha essa tendência mais para Portugal, mas ela foi-se diluindo com o andar do relógio. A equipa dos Estados Unidos pegou na bola e conseguia chegar depressa lá à frente. Criou várias oportunidades, à meia hora as estatísticas registavam 11 ataques perigosos dos Estados Unidos, contra seis de Portugal, seis remates contra dois da seleção. Sendo que, desses, apenas o golo de Nani tinha sido enquadrado com a baliza.
A diferença também se diluia na posse de bola, aos 30 minutos já era de 43 por cento para os EUA, 57 para Portugal. A seleção nacional ainda tinha melhores números de circulação de bola, 150 passes contra 117 do adversário.
As coisas pareceram complicadas durante longos minutos na primeira parte, mas com o aproximar do intervalo Portugal voltou a crescer. Um remate de Nani, um livre de Cristiano Ronaldo, e uma grande oportunidade de Nani, reforçada por Éder na recarga, reequilibraram os registos ofensivos do jogo.
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Ao intervalo mantinha-se o 0-0 para Portugal e o equilíbrio era mesmo o tom dominante: 50/50 em posse de bola, 17 ataques perigosos dos EUA contra 13 de Portugal, 9/8 em remates (4/4 enquadrados), 2/7 defesas.
Em total de passes, Portugal tinha 268, contra 273 dos EUA, 84 por cento de passes certos, para 83 dos norte-americanos. Bolas recuperadas eram 21 para os EUA, 22 para Portugal, 37/38 em bolas perdidas e 5/7 em faltas.
Nani e Cristiano Ronaldo eram os mais rematadores, com três tiros à baliza cada um. E Miguel Veloso foi o jogador da seleção que percorreu maior distância na primeira parte, 5.180 metros. Neste capítulo os números totais também eram de equilíbrio: 50.569 para Portugal, 50.004 para os EUA.
Portugal entrou bem na segunda parte, quando William Carvalho tomou lugar no meio-campo e Veloso passou para o lado esquerdo da defesa. Teve mais bola, equilibrou as contas dos ataques perigosos (23/23 aos 60 minutos) e passou para a frente no número de remates (10/11).
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O golo de Jones, aos 63m, empatou o jogo e também as contas dos remates, 12 para cada lado por essa altura. Forçou também Portugal a um último esforço, que nas estatísticas se traduziu em maior volume ofensivo. A um quarto de hora do final a seleção nacional já tinha mais remates /14 contra 13) e mais ataques perigosos (30/29), apresentando também vantagem na bolas recuperadas (37 contra 32).
Portugal esteve à beira do adeus precoce ao Mundial até ao último dos minutos de descontos, quando Varela cabeceou, a cruzamento de Cristiano Ronaldo, para aquele que foi o remate número 20 de Portugal na partida.
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João Moutinho foi o jogador que fez mais passes, um total de 77, além de três recuperações de bola e três desarmes.
O jogador que percorreu maior distância foi João Pereira (10.533m), seguido de Nani, com números relevantes: 10386 m percorridos, quatro remates remates, 30 passes, cinco bolas recuperadas e dois desarmes.
Números do Portugal-Estados Unidos
Posse de bola: 48 por cento para os EUA/52 para Portugal Remates: 15/20 Remates enquadrados: 10/9 Ataques perigosos: 33/47 Cruzamentos: 15/22 Livres: 18/12 Defesas guarda-redes: 4/2 Alívios: 12/9 Bolas recuperadas: 43/49 Bolas perdidas: 76/76 Faltas cometidas: 11/14 Cartões amarelos: 1/0 Passes totais: 553/582 Passes completos: 453/488 (84 por centos para ambas as equipas) Distância percorrida: 110.299m/106.520m
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