Estoril-Benfica, 1-2 (destaques)
Cardozo, que golaço!
A figura: CardozoJesus tinha dito: assim que marcar o primeiro, Cardozo nunca mais para. Assim tem sido. Leva três jogos seguidos de Liga a fazer golos. Faturou em Guimarães, na Luz com o Belenenses e esta noite na Amoreira. E que golo. Pouco crente no pé direito, o Tacuara costuma abusar da canhota. Tantas vezes tenta puxar para o pé esquerdo que, em muitas ocasiões, acaba sem a bola. Mas nesta noite não. Foi um crente. Melhor, teve pensamento assassino de ponta de lança. Bola no ar e pé direito de Cardozo a acertar em cheio na bola, que só parou no ângulo da baliza de Vagner. A seguir, voltou a aparecer sozinho na área. Ofereceu um golo, mas Lima já estava na curva descendente da exibição. Importantíssimo também na luta final, a bater-se com os centrais, a usar o corpo para ganhar a bola e depois abrir jogo. Jesus lançou-o em boa hora e Cardozo empurrou a equipa para o triunfo. Sem ironias.
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GaitánBom início de jogo, depois adormecimento durante grande parte do primeiro tempo, segunda parte a procurar levar a equipa para a frente. Fez uma exibição consistente, sem deslumbrar. Aliás, na Amoreira nesta noite houve pouca gente a sobressair de facto. Colocou a bola redondinha na cabeça de Lima, num cruzamento tirado com conta peso e medida. Daqueles que no Benfica, só quase ele consegue fazer. Como se disse, jogou mais em apoio à defesa do que a sairpara o ataque, no primeiro tempo. No segundo surgiu um pouco mais solto. Durante alguns minutos, jogou no meio, uma posição por onde gosta de andar. Depois, voltou à esquerda, a tentar entrosar-se com Siqueira. A melhoria que o Benfica pode vir a ter no futuro pode passar muito pelos dois, diga-se. Se quando chegou a Portugal era acusado de defender pouco, essa realidade está longínqua agora. Foi à luta até final, no apoio a um lateral-esquerdo amarelado desde muito cedo.
EvandroTalvez o jogador do Estoril a dar mais nas vistas na temporada, mas uns furos baixo do costume frente ao Benfica. Como é habitual, tentou sempre jogar rápido. Ao primeiro toque. Nem sempre saiu bem, até porque havia quem estivesse ainda mais abaixo em rendimento. Ainda assim, nunca baixou os braços. Assim que sofreu o 2-0, atirou para a baliza de muito, muito longe. Marcou o canto consequente e Balboa fez o 2-1. Nos descontos, teve a derradeira ocasião, mas atirou por cima.
BalboaO Benfica trouxe-o para Portugal, o Benfica sofreu por causa dele. Reduziu num pontapé de canto em plena área e mexeu com o Estoril em termos anímicos. Imprimiu velocidade numa altura em que a equipa precisava dela.
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