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Euro2012: a minha aventura, de A a Z

Polónia, Ucrânia e histórias intermináveis

enviado-especial ao Euro2012

Aeroportos: 16 viagens de avião em 23 dias, um recorde pessoal. Entrei no Euro2012 a temer as aeronaves, saí dele a respirar serenamente em todos os voos; Bryukhovychi: aldeia paupérrima nos arredores de Lviv. Acolheu-me duas noites, sempre após alucinantes viagens noturnas de táxi; Chico Moderno: loja de pronto-a-vestir em Opalenica gerida por um espanhol excêntrico. Um colega jornalista atreveu-se a comprar aqui um casaco da moda; Donetsk: cidade onde pereceu o sonho lusitano. Metrópole desenvolvida e bem frequentada no centro, caos e lixo arquitetónico na região circundante; Eusébio: agitou a minha noite sanjoanina na Polónia. Teve um problema de saúde grave e foi hospitalizado. Os jornalistas passaram a dividir o tempo entre Opalenica e Poznan; Forest Park: resort de luxo no âmago da terra do nunca. A 70 kms de Donetsk, perdido na Reserva Natural de Velikoanadolskiy; Grodzski Wielkopolski: a vila onde se instalou grande parte da comunicação social. Pacata, simpática, capaz de criar afeição ao visitante mais exigente; Hotel Behapowiec: fica em Grodzski e o quarto 206 foi a minha casa durante três semanas. Empregadas dóceis, comida boa (a qualquer hora), tranquilidade absoluta; Inglês: um dialeto raríssimo na Polónia e, muito principalmente, na Ucrânia. Pedir uma fatura num restaurante chegou a ser absurdamente impossível; Joker Bar: 20 metros quadrados, música insuportável, 30 almas curiosas pelos portugueses e uma noite memorável. Grodzski não voltou a ser igual; Kharkiv: a opulência da herança soviética na cidade do Portugal-Holanda; a monstruosa Praça da Liberdade, estendida sob o olhar da estátua de Lenine, é um sítio marcante; Lviv: a mais ocidental das cidades ucranianas. O centro histórico justifica o estatuto de Património Mundial da UNESCO. O pior é o que o rodeia; Metaxa: licor de origem grega, insuportável até para piratas adoradores de rum. Experimentei e aguentei firme; Nissan Micra: fiel companheiro de peregrinações por toda a Polónia. Foi nele que eu e o Rui Frias (DN) fomos salvos pela Rádio Roxy. Fiável até ao fim; Opalenica: a base de todo o trabalho da Seleção Nacional. Tomar um café por ali não é fácil. A moto mais antiga do país, exposta no centro, é o orgulho dos locais; Poznan: o Rynek, ou praça central, é dos mais belos que vimos. Esplanadas, gente bonita e boa comida. Uma cidade a merecer visita mais atenta no futuro; Quaresma: não jogou um único minuto e agrediu um colega num treino. Erro de casting nos 23 de Paulo Bento; Ristorante Pepino: ponto obrigatório em Grodzski. Único local público onde se janta até horas tardias e é-se servido pela «Cameron Diaz»; foi aqui que provei a deliciosa sopa Gulac; Seleção Nacional: olhei-a com desconfiança no início, passei a admirá-la no final. Paulo Bento merece os maiores e melhores elogios; Taxistas ucranianos: loucos, exploradores, incapazes de comunicarem em inglês. Imagem da indisponibilidade do país em ser hospitaleiro; UEFA: uma organização feita a duas velocidades. Na Polónia quase nada há a apontar, na Ucrânia só a qualidade do futebol e dos estádios se salvou; Varsóvia: cidade maravilhosa, estádio belíssimo para o Portugal-Rep. Checa. A parte velha é um conto de princesas encantado, a parte moderna junta a imponência ao bom gosto; Wroclaw: 160 kms a sul de Poznan fica uma das mais belas urbes polacas. O Rynek é uma obra-prima pincelada casa a casa; XX, The: a música Intro antecedeu todos os jogos. Só por isso valia a pena chegar mais cedo aos estádios; Yarolavskiy, Aleksandr: dono e senhor da cidade de Kkarkiv; Ziwyec: cerveja polaca, macia e espumosa. Sempre sorvida moderadamente (ou talvez não).

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