OCDE diz que crescimento de Portugal não chega
Evolução de 1,5% fica abaixo de outros economias
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) considera que o crescimento previsto para Portugal a médio prazo, na ordem dos 1,5 por cento, «é demasiado baixo para assegurar melhorias de condições de vida».
De acordo com o secretário-geral da instituição, Angel Gurría, a evolução que se espera para o País fica longe face ao crescimento previsto de outras economias.
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Para a OCDE, que divulgou esta quarta-feira o «Economic Surveys» de Portugal, o País tem uma avaliação geral «positiva, mas não se pode levar por complacências».
«É essencial que Portugal consolide os resultados atingidos», disse Angel Gurría, nomeadamente ao nível da melhoria das contas públicas.
Equilíbrio na flexibilidade laboral procura-se
De acordo com a OCDE, o País ainda «não colhe todos os benefícios da globalização e tem de ter um ambiente empresarial mais favorável».
O secretário-geral da organização apelou igualmente a um maior investimento em investigação e desenvolvimento, ao passo que, no que diz respeito ao mercado de trabalho, Angel Gurría deixou um apelo: «Há necessidade de melhorar o equilíbrio entre flexibilidade e segurança dos trabalhadores», referiu.
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