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Europa  |  

Líderes europeus querem alargar medidas a toda a UE

Colégio de supervisores e célula de crise sugeridos

RedaçãoPGM

Os líderes das quatro maiores economias europeias querem envolver os restantes membros da União Europeia (UE) no pacote de medidas aprovado no Sábado, em Paris, durante uma mini-cimeira, e destinado a combater a crise financeira.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, acordaram pedir um empréstimo de 31,5 mil milhões de euros ao Banco Europeu de Investimento (BEI) para apoiar as empresas em dificuldades, e adoptaram ainda uma declaração conjunta, segundo a qual é «indispensável» que os restantes Estados-membros da UE adoptem também os princípios acordados.

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«O apoio público a bancos em dificuldades deve ser acompanhado por medidas que assegurem a protecção dos contribuintes, a responsabilidade dos directores e que o custo seja partilhado pelos accionistas», dizem ainda, na mesma declaração conjunta.

Financiamento pode salvar economia

O documento refere também que «é igualmente importante tomar medidas de urgência para tratar o impacto da crise financeira nas nossas economias. Um nível de financiamento suficiente deve assegurar a economia».

Para os responsáveis «as consequências da crise financeira devem igualmente levar o Banco Europeu de Investimento (BEI) a adoptar uma parte maior do risco assumido pelos seus sócios bancários, quando apoiam as pequenas e médias empresas».

Os responsáveis pedem ainda um «desenvolvimento coordenado das regras europeias sobre a segurança dos depósitos», aplaudindo por isso a intenção da Comissão Europeia, de propor um documento sobre esta matéria.

Códigos de boa conduta para evitar riscos excessivos

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O documento considera «prioritário reforçar a transparência e a segurança das operações nos mercados de derivados de créditos» e defende a promoção de princípios da «responsabilidade e integridade» dos directores. Por isso mesmo, os quatro países pedem aos supervisores europeus que elaborem «códigos de boa conduta» que assegurem que «os sistemas de remuneração não favorecem a curto prazo e não assumam riscos excessivos».

«A Europa deve organizar-se para reagir rapidamente e de maneira coordenada com os outros centros financeiros. Devemos melhorar a organização no seio da União Europeia para tratar o caso dos grupos financeiros pan-europeus de maneira coerente com o protocolo sobre a estabilidade financeira de Junho de 2008, em particular, a criação imediata de um colégio de supervisores para vigiar as instituições financeiras transfronteiriças», acrescenta a declaração conjunta.

Mais do que isso, os líderes querem a criação de uma «célula de crise» que reúna, além dos supervisores, os bancos centrais e os ministros das Finanças da UE.

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