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F.C. Porto: animação para começar, silêncio para acabar

Co Adriaanse deu uma tareia física nos jogadores e deixou toda a gente sem fôlego

Pouco passava das 8 horas da manhã quando os primeiros jogadores começaram a chegar ao Centro de Treinos de Gaia. O arranque da nova temporada começava cedo e cheio de gás. Perante três dezenas de adeptos, não mais, os jogadores passaram o portão que limita a entrada em terreno portista e seguiram directamente para os balneários. Co Adriaanse chegou pelo meio, por volta das 8.30 horas, e seguiu também ele o mesmo caminho. Pouco depois foi chegando toda a administração da SAD. Pinto da Costa, Reinaldo Teles, Antero Henriques, Fernando Gomes, até se juntarem todos. Já no balneário mataram-se saudades, apresentaram-se os novos reforços (Diogo Valente, Ezequias e João Paulo, mais Vieirinha que subiu da equipa secundária) e deu-se início oficial ao trabalho. A hora certa apontava para as nove. Iniciou-se a bateria de exames médicos e as primeiras análises clínicas. Pouco mais de uma hora depois, começou o primeiro treino. Para já aberto à comunicação social, num gesto isolado e sem exemplo. Para esta terça-feira, por exemplo, o grupo trabalha em dose dupla e apenas com os quinze minutos iniciais da primeira sessão abertos à imprensa. Animação para começar, silêncio para encerrarEram cerca das 10.20 horas quando o adjunto Riekerink saiu do balneário e liderou o pelotão de jogadores que entrava no relvado para iniciar o treino. Uma sessão que começou entretida, com muitas conversas e piadas pelo meio (Vítor Baía, como sempre, era por essa altura o maior animador do grupo), e acabou em silêncio, com caras de esforço evidentes e pouco fôlego para falar. Pelo meio Co Adriaanse alternou exercícios com bola e corridas. Muitas corridas. Por três vezes o treinador colocou os jogadores a correr à volta do relvado. Na última pediu velocidade e acabou por partir o grupo. Vítor Baía, por exemplo, já não conseguiu fazer a última volta. Paulo Ribeiro, Hélton, Quaresma, Vieirinha, João Paulo, Diogo Valente e McCarthy, por esta ordem, não aguentaram o ritmo exigente que Bosingwa (o mais forte fisicamente neste início de temporada) imprimia na frente e ficaram também eles para trás. Diogo Valente sempre em jogo, Anderson inspirado, Quaresma goleadorPelo meio Co Adriaanse, que não se cansou de gritar e de pedir mais esforço (provavelmente para queimar as calorias acumuladas das férias), lá deu um bocadinho de bola para os jogadores não levarem só que lamentar deste primeiro dia. Bola sim, mas sempre em exercícios exigentes. Dos três jogos em espaços reduzidos realizados, destacou-se para começar a boa forma evidenciada por Bosingwa, a vontade de Diogo Valente em aparecer e mostrar-se em jogo (ainda que as coisas não lhe tenham saído bem), a inspiração de Anderson (que apareceu também ele muito bem e gizou algumas belas jogadas de entendimento) e a veia concretizadora (mas pouco) de Quaresma, que ao apontar dois golos se tornou no maior goleador do primeiro do dia da nova época. No final, porém, sobrou de pouco a consolação. Sobrou, isso sim, uma carga de trabalho. A máscara de esforço era mais evidente do que tudo o resto.

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