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FC Porto  |  

F.C. Porto-Besiktas, 2-0 (crónica)

Dragões seguem para o habitat natural com apetite inabalável

O F.C. Porto segue para o seu habitat natural desde o início do milénio, a segunda fase da Liga dos Campeões. Justificando a liderança que partilham no panorama interno, os dragões digeriram um prato turco habitualmente picante, mas insuficiente para afectar o apetite azul e branco. Dois golos (2-0) confirmaram o cenário mais favorável para o bicampeão português, que segue para os oitavos-de-final após percurso seguro no Grupo A. Lucho González premiou a inteligência pouco antes do intervalo e Ricardo Quaresma coroou a arte logo após a primeira hora de jogo. Entre a vitória no clássico frente ao Benfica e este triunfo seguro na recepção ao Besiktas, o F.C. Porto alcançou dois objectivos importantíssimos e começa a olhar para a quadra natalícia com largos sorrisos. Jesualdo Ferreira beneficiou de um quadro físico invejável e inusitado num ciclo de jogos infernal. O técnico portista fez descansar as principais peças na deslocação ao reduto do D. Chaves, em jogo da Taça de Portugal, mesmo correndo o risco de ser confronto com novo desaire frente a uma equipa de um escalão inferior, tal como aconteceu com Atlético e Fátima. Procurar a felicidade sem confiar no destinoCom um risco calculado que deu frutos, o F.C. Porto conseguiu poupar a estrutura habitual e apresentar-se no Estádio do Dragão com cerca de dez dias sem competição, depois do triunfo frente ao Benfica. Os jogadores menos utilizados, com o apoio de Fucile e Pedro Emanuel, mais Lucho e Lisandro na etapa complementar, venceram em Chaves e libertaram os restantes para um encontro decisivo na Liga dos Campeões. Do outro lado, o Besiktas surgiu no palco portista com uma ambição camuflada, apesar da ausência de pontos conquistados nas anteriores deslocações. Jesualdo Ferreira montou o seu esquema habitual e encontrou as dificuldades esperadas do lado contrário, pois o Besiktas apresentou-se num 4x3x3 ousado, em teoria, mas encolheu linhas à espera de uma oportunidade para chegar à baliza de Helton. Sem confiar no destino, a equipa da casa foi procurando a felicidade com segurança. Em doze minutos, Lisandro López redescobriu o caminho para os golos, mas o lance viria a ser anulado por um fora-de-jogo aparentemente inexistente, após cruzamento de Bosingwa. Jesualdo Ferreira pediu paciência ao público do Dragão e inteligência aos seus jogadores. Quando o Besiktas decidiu carregar, lá para o final da primeira parte, houve provas disso mesmo. A simplicidade de processos na antecâmara de golosO F.C. Porto aguentou, esperou e voltou a atacar. Bosingwa deu o aviso e Tarik ainda ficou perto antes de ser protagonista de um lance inusitado. Numa bola bombeada, o marroquino surgiu em posição legal na área turca. O guarda-redes contrário confiou na sorte e dedicou-se aos protestos, esquecendo a bola que sobra para Lucho, com o médio argentino a inaugurar o marcador (44m). Olhando para o relvado, via-se um esquema cada vez mais oleado. Nomes comuns, a criarem contínuo entrosamento, potenciando uma simplicidade de processos que causa mossa em qualquer adversário. O Besiktas tentou a fuga para a frente mas via-se atado numa teia virtuosa, onde Tarik Sektioui e Ricardo Quaresma assumiam posturas desconcertantes. O marroquino andou a bailar com o extremo português, numa série de ensaios antes do segundo golo, em que Quaresma utilizou Lisandro López como tabela rumo à baliza de Rustu. Ao minuto 62, o F.C. Porto chegava ao prémio pleno desejado por Jesualdo Ferreira. Cenários negativos longe do horizonte, a próxima fase está aí.

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