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Fábio Faria (Rio Ave): o craque descoberto num piquenique

Filho do antigo avançado Chico Faria começou pelo basquete mas é no futebol que brilha

A curta carreira de Fábio Faria, uma das primeiras revelações da Liga, é rica em peripécias. O central que caiu no goto de Jorge Jesus tem o futebol nas veias - é filho de Chico Faria, velha glória do Belenenses, entre outros, dos anos 80 e 90 - mas precisou de percorrer um caminho tortuoso, deixando para trás o basquetebol, para se reencontrar com a actividade que começa a projectá-lo. Hoje diz que está no sítio certo. Do Chelsea de Mourinho a Jesus e ao BenficaEsta estória começa quando o nosso protagonista tinha cerca de 12 anos, num piquenique. Esqueçam o sentido restrito do terno, uma reunião familiar em torno de um farnel, porque Fábio deu-lhe um novo significado. Quem disse que a ocasião servia apenas para comer? «A minha família e a do Hélder Postiga, que é sobrinho de uma tia minha, costumavam juntar-se num piquenique, aos domingos. Claro que aproveitávamos para jogar à bola e foi nessa altura que o pai do Hélder decidiu falar de mim ao F.C. Porto, sem me dizer nada.» O processo foi mantido em segredo até que um dia, um director dos azuis e brancos telefonou lá para casa. «Convidaram-me para treinar e gostaram. Queriam ficar comigo mas quando fui para assinar, tinha acabado de ser chamado para o Centro de Alto Rendimento de Basquetebol [praticava a modalidade desde os seis anos, no CD José Régio], um privilégio ao alcance somente de uma minoria entre tantos candidatos do país inteiro. Foi então que o meu pai teve uma reunião comigo e deu-me a escolher um dos desportos. Optei pelo futebol e não estou nada arrependido», confessa. A crise nos juvenis e os conselhos do paiSeguiram-se três anos de Dragão ao peito até que ingressou nos juvenis do Rio Ave e conheceu nova mudança na carreira. «Eu era médio-esquerdo mas o meu treinador, Francisco Costa, queria que eu jogasse como central. Ao princípio não gostei e quis ir embora, desistir. Foi a minha mãe que acabou por interceder e lá me tornei central, até porque o mister disse que era a única forma de eu continuar a jogar», conta e, mais uma vez, parece que o destino sabia o que fazia. Do pai, Fábio confessa que já não se lembra muito de o ver jogar mas não esquece os ensinamentos. «Vê os meus erros e dá-me conselhos. Ajuda-me a melhorar. Temos cassetes em casa dos seus jogos. Foi um bom jogador», reconhece, não deixando de destacar a importância de ter um pai que foi avançado para melhor compreender as suas funções dentro de campo.

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