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Fausto no Cazaquistão: mosquitos, camelos e gasóleo a 50 cêntimos

Crónicas Made in Portugal

RedaçãoVHA

O Maisfutebol desafiou jogadores e treinadores portugueses que trabalham no estrangeiro, em vários pontos do planeta, a relatar as suas experiências para os nossos leitores. São as crónicas Made in Portugal: Críticas ou sugestões? Escreva-nos para madein@iol.pt Conheça melhor o projeto FAUSTO LOURENÇO, FC ATYRAU (CAZAQUISTÃO)«Olá, mais uma vez,

Tenho estado um pouco afastado da competição (o campeonato só começa em Março) e da escrita (não parei desde que cheguei a Portugal como devem compreender) visto que de momento me encontro de férias!

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Vou dar a conhecer um pouco de Atyrau, cidade onde jogo no Cazaquistão. É um pouco maior que Coimbra, com cerca de 160000 habitantes. Atyrau é uma cidade transcontinental conhecida também como a cidade do petróleo no Cazaquistão e como referi anteriormente tem uma grande amplitude térmica (Verão 40ºC, Inverno -30ºC)!

Lembro-me que quando cheguei pela primeira vez, no dia 19 Junho, por volta das 4 da manhã, estavam 30ºC, saí do aeroporto e tive logo uma situação caricata: fui atacado por milhares de mosquitos. Pensei: «Isto provavelmente é normal durante a noite aqui.» Mas quando fiz o meu primeiro treino com a equipa estranhei ver toda a gente a espalhar um spray pelo corpo. Como não conhecia ninguém e não falava russo nem cazak, senti-me envergonhado. Para além disso não estava habituado ao tempo seco com 40ºC às 17h00 onde mal conseguia respirar. Durante esse primeiro treino, a maior dificuldade com que me deparei, mais do que o imenso calor, foram os MOSQUITOS. Nessa primeira semana cocei-me mais do que treinei futebol, parecia que tinha varicela! Ainda em Portugal fiz uma pesquisa sobre Atyrau e reparei que era uma cidade de grandes contrastes! Por um lado, a indústria do petróleo e por outro o deserto de Saryesk-Atyrau e os seus lagos e lagoas. Algo que achei, no mínimo, interessante foi o facto de as pessoas terem camelos como animais domésticos. Assim sendo, nos primeiros dias, e para me familiarizar com a cidade, comportei-me como turista e fui comprovar que esta é uma cidade na qual a indústria convive de mãos dadas com uma natureza quase imaculada. Fiquei impressionado com a quantidade de plataformas de petróleo. Não é de admirar que o preço do gasóleo seja de 50 cêntimos! Apesar de ser uma cidade em constante desenvolvimento industrial, é curioso ver os camelos não só no deserto mas também na cidade. Aqui as pessoas têm camelos em casa, como animal de estimação e bebem leite de camelo (horrível por sinal)! Estas foram as minhas primeiras experiências em Atyrau. Para a próxima conto mais. Um abraço e até breve, Fausto»

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