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Feirense-Olhanense, 1-1 (crónica)

A inocência da juventude

O Feirense desperdiçou a possibilidade de garantir um triunfo importante. Em vantagem durante uma hora de jogo, recuou em demasia nos últimos minutos e permitiu o empate de um Olhanense mais maduro. Desvio providencial de André Pinto, em tempo de descontos (1-1).

Diogo Cunha colocou os locais em vantagem, ao 30º minuto, e os homens de Sérgio Conceição não demonstravam grande inspiração para evitar o desaire. Ainda assim, empurraram o adversário na recta final e conseguiram resgatar um ponto.

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O Feirense vinha de cinco jogos sem conhecer o sabor do triunfo. Aliás, somou apenas um empate nesse ciclo, resultado modesto para quem urge por pontos na luta pela continuidade na Liga.

Quim Machado salientou a importância dos jogos em casa e montou uma estratégia a preceito, deslocando duas unidades ofensivas para o vértice de um losango que funcionou bem a meio-campo. Na frente, o veloz Diogo Cunha no apoio a Buval.

Receita simples para o golo

Seriam estes dois jogadores, precisamente, a construir o tento inaugural. Após alívio de Luciano, ao velho estilo de pontapé para a frente e fé em Deus, Buval ganhou de cabeça aos dois centrais do Olhanense. A inteligência do francês perante Maurício e André Pinto permitiu a Diogo Cunha ter caminho aberto para a baliza.

À meia-hora de jogo, o Feirense marcou. Diogo Cunha não desperdiçou a oportunidade, caminhou para a área contrária e, à saída de Fabiano, tocou em jeito para o poste mais distante.

O Olhanense chegara à Feira com um esquema cauteloso, deixando Yontcha sem acompanhamento à preceito no centro do ataque. Salvador Agra e Ismaily ainda criaram um par de lances nos flancos mas seria Rui Duarte a desperdiçar a única oportunidade de golo para os visitantes, na primeira parte.

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Depois de uma etapa inicial sem grande inspiração, a formação visitante viu Rui Duarte ficar a centímetros do empate, num remate de ressaca, bem perto do intervalo. Sérgio Conceição, que cumpriu castigo, esperava mais da sua equipa e deu um sinal no interregno da partida.

Entre o medo de errar e o fatalismo

Wilson Eduardo, um de quatro avançados a ocupar o banco, entrou em campo para despertar a sua equipa. Colocou Paulo Lopes à prova nos primeiros segundos, provando que merecia mais tempo de jogo. O efeito, contudo, perdeu-se rapidamente.

O Feirense denotava uma inocência gritante na abordagem ao jogo, desperdiçando lances banais e cavando o seu próprio fosso.

A vitória era importantíssima para os locais. Podia fugir dos últimos lugares da tabela e ganhar margem de manobra para as importantes batalhas que se avizinham.

O Olhanense não demonstrava grande inspiração mas conseguia aproveitar o nervosismo dos locais. André Pinto escapou à expulsão num lance duríssimo e viria a escrever um capítulo decisivo do jogo.

O central esteve mesmo no empate. Paulo Lopes ainda desviou uma bomba de Salvador Agra, Dady perdeu um golo de forma incrível mas, já nos descontos, André Pinto apareceu na área contrária para fazer o desvio fatal. Castigo para o Feirense, que não soube segurar a vantagem.

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