Festa em Lviv: o pior é mesmo a fronteira ucraniana
As histórias dos adeptos de Portugal na Ucrânia antes do primeiro jogo da Seleção Nacional no Europeu
Ambiente fantástico na cidade de Lviv, palco da estreia de Portugal no Euro2012. À medida que as horas avançam, o número de adeptos portugueses no centro da cidade aumenta. O Maisfutebol falou com alguns deles e percebeu as dificuldades por que passaram para chegar a este ponto da Europa.
O grupo de Joel Dinis, emigrante no Luxemburgo, fez 1500 kms numa carrinha alugada. Atravessaram a Alemanha «a alta velocidade», surpreenderam-se com a «boa qualidade das auto-estradas na Polónia» e entrou em pânico ao atravessar a fronteira polaco-ucraniana, «na zona de Cracóvia».
PUB
«Temos tudo em ordem e fomos tratados como criminosos. Fomos forçados a parar em três postos de controlo e os soldados examinaram absolutamente tudo», lamenta o adepto da Seleção Nacional, natural de Mondim de Basto.
«Chegaram ao ponto de pedir o número do motor da viatura. Alugámos a o carro numa empresa e eles telefonaram para lá a confirmar a reserva. Deviam pensar que o veículo era roubado, se calhar».
Outro grupo preferiu fazer a distância entre Cracóvia e Lviv de autocarro. Pelos vistos foi a melhor opção, pois não tiveram problemas. «Só queremos celebrar agora. Demorámos seis horas a chegar cá, mas na fronteira foi tranquilo. O pior foi mesmo andar nas desgraçadas estradas ucranianas», desabafa Artur Gonçalves.
Apesar da maioria de adeptos ser afeto à Alemanha, o ambiente é bom e não se registam confusões no coração de Lviv. O Maisfutebol continua a acompanhar o dia 1 de Portugal neste Euro.
Leia também:
PUB