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Festejos estranhos... também há em Portugal: lembra-se destes?

De Amunike a Charles Obi, uma viagem por celebrações criativas

Pedro Jorge da Cunha

Esta foi uma semana particularmente imaginativa em festejos de golos. Sobretudo na Dinamarca, de onde chegaram dois exemplos de celebrações curiosas: primeiro houve murros e tiros, depois jogou-se bowling. Ora isto trouxe à memória do Maisfutebol outros festejos. Sim, que a criatividade não é um exclusivo dinamarquês.

Trouxe à memória, por exemplo, o Sporting, de Carlos Queiroz. Em 95/96, quando o capitão ainda era Oceano e no onze havia Sá Pinto e Dominguez, o Sporting colocou o país a sorrir com um festejo que ficou celebrizado como a «dança vudu»: juntava numa roda os dez jogadores e acabava com nove deles no chão.

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A primeira vez que o festejo foi realizado aconteceu precisamente no derby lisboeta, na vitória sobre o Benfica. «Foi um festejo criado no seio do grupo e ensaiado nos treinos, para mostrar o espírito colectivo da equipa», conta o antigo lateral Nélson. «Não era bem uma dança, era uma coreografia feita por todos.»

Amunike estreou o centro das atenções, Oceano também por lá passou, mas o festejo não durou mais do que isso. «Num jogo com o Salgueiros, marcámos o primeiro golo e fizemos a coreografia, depois o Salgueiros empatou e imitou-nos. Então decidimos parar, porque os adversários estavam a sentir-se provocados.»

Charles Obi está ao telefone... ou não

Mais criativo ainda do que o festejo sportinguista, foi a forma surpreendente como Charles Obi celebrou o único golo que marcou na liga portuguesa. O avançado nigeriano passou pelo Boavista um pouco como um cometa estranho, durante seis meses de ameaças de greve e muita convulsão interna no clube.

Ora no Estádio do Mar, quando inaugurou o marcador (o jogo acabaria 2-2), Charles Obi ficou fora de si e fez da chuteira... um telemóvel. «Sempre que marco um golo tento fazer algo criativo. Esse festejo já me andava na cabeça há algum tempo, só me faltava um golo! Quando a bola entrou só quis divertir-me», recorda ao nosso jornal.

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O nigeriano, que já passou pela Tailândia, Chipre e Finlândia, joga agora nas Ilhas Faroe, no Suduroy, onde já marcou alguns golos sempre acompanhados de celebrações curiosas. «Tenho o meu estilo próprio», adianta. «Penso em formas diferentes de festejar e ensaio-as em casa.» O resto é tudo arte.

Veja o festejo do Sporting:

Veja o festejo de Charles Obi, a partir do minuto 5:40:

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