Fórmula 1: ponto final na polémica, difusores são legais

As autoridades do desporto motorizado decidiram validar a legalidade do carro da Brawn, líder do Mundial de Fórmula 1. Um painel de cinco juízes do Tribunal de Apelo da FIA deliberou durante oito horas, esta terça-feira, sobre as queixas das outras marcas quanto à legalidade dos novos difusores e decidiu a favor da equipa de Jenson Button, «por cumprir as normas». A decisão estende-se à Toyota e à Williams, que têm dispositivos idênticos. As três equipas estão assim autorizadas a correr a próxima etapa do Grande Prémio da China, em Shangai. Ross Brawn, patrão da marca, divulgou um comunicado em que diz «respeitar o direito dos competidores a queixarem-se» por causa do material usado na Brawn, mas salienta que «a FIA, os responsáveis do Grande Prémio da Austrália e da Malásia e agora cinco juízes do Tribunal Internacional confirmaram que os carros respeitam as recomendações técnicas», esperando o fim da polémica. A Brawn, que lidera actualmente o campeonato do mundo de construtores, com 25 pontos, foi uma das três equipas (junto com a Toyota e a Williams) alvo de protesto por parte das restantes escuderias antes do arranque da temporada, com o argumento de que os difusores eram ilegais.