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Naval: Tó Ferreira desvenda segredo para defender penalties

Campeão do Mundo já parou quatro grandes penalidades na Taça de Portugal Já defendeu quatro grandes penalidades na Taça de Portugal. Tó Ferreira defronta o Sporting que já o teve nos seus planos.

Durante anos a fio era visto como uma esperança para as balizas portugueses, mas depressa desapareceu dos melhores circuitos. O nome de Tó Ferreira só aparece associado ao magnífico feito do título mundial de sub-20, em 1991, prova em que foi suplente de Brassard e fazia parte da célebre geração de ouro. Agora, defende as cores da Naval e tem sido um dos rostos mais importantes da magnífica campanha da equipa da Figueira da Foz na Taça de Portugal, ao ser decisivo diante do Sp. Braga e do Sp. Espinho. Nos dois jogos, defendeu duas grandes penalidades.

As exibições arrojadas catapultam Tó Ferreira para os picos da fama e o jogador até acha está «a tempo de relançar a carreira», porque ainda tem 30 anos e na posição que ocupa está longe de ser velho. No caso concreto dos penalties tem a fama de ser um especialista em parar a bola a 9,15 metros da baliza. Sem segredos: «Tento retardar o tempo de salto antes de o adversário rematar», explica, recordando que já defendeu «muitas grandes penalidades ao longo da sua carreira». Duas delas para a memória: «Quando estava no Penafiel defendi duas seguidas. O árbitro mandou repetir e voltei a defender». Assim se recorda de um célebre jogo com o União de Lamas.

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Numa breve retrospectiva, fica a sensação que passou ao lado de uma grande carreira, porque aos 19 anos já evidenciava qualidades ao nível dos mais predestinados: «Tive altos e baixos. Acho que as pessoas ajudaram pouco pelos clubes por onde passei. No nosso país não se aposta muito nos guarda-redes portugueses e temos das melhores escolas da Europa. Só os estrangeiros são bons», critica, denunciando que esse poderá ter sido um dos motivos pelos quais o seu talento nunca saiu da fase de embrião.

Arrependido de não ter assinado pelo Sporting

Tó Ferreira apareceu na ribalta num célebre jogo em que o Famalicão derrotou o F.C. Porto, nas Antas, por um golo, que o atirou para patamares elevados na medida em que fez uma exibição surpreendente. «Tinha 19 anos e depois desse jogo fui cobiçado pelo Sporting, pelo F.C. Porto, pelo Boavista e pelo V. Guimarães». Mas escolheu aquele que em termos teóricos «melhores condições» lhe oferecia. Na semana seguinte assinou pelos azuis e brancos.

Mas nunca teve oportunidades nas Antas, porque «o Vítor Baía estava em grande» e os responsáveis achavam que deveria rodar em equipas que lhe possibilitassem adquirir maior rodagem competitiva. Assim, passou pelo Beira Mar, pelo Aves e numa fase posterior defendeu as cores do Penafiel e do Salgueiros. Esta época assinou pela Naval. «Se tivesse ido para o Sporting, se calhar, teria uma carreira diferente, mas não há volta a dar», recorda o guarda-redes em vésperas de jogar em Alvalade para os quartos-de-final da Taça de Portugal. Pelo meio, ficou ainda uma lesão na clavícula, pouco tempo antes de ter sido alvo da cobiça dos leões.

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