Rio Ave-Beira Mar, 1-0 (destaques)
Um golo de oportunidade e muitos outros falhados
Jacques no sítio certo
Num jogo muito frio o golo do extremo-esquerdo chegou para colocar o Rio Ave nos oitavos-de-final da Taça de Portugal. A equipa justificou o triunfo, mas o lance-chave do encontro surgiu de forma totalmente fortuita, em que a defesa do Beira Mar tem muitas culpas. Areias alivia mal a bola, que bate em Filipe e sobra para Jacques, que com enorme classe envia-a para o fundo da baliza. Aproveitando a oportunidade dada pelo treinador, o avançado revelou bons pormenores, destacando-se como um dos elementos mais esclarecidos do Rio Ave.
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Marriot evitou mal maior
O Beira Mar foi uma sombra muito negra de si próprio e se não fosse o guarda-redes o desnível poderia ter sido muito maior. A defesa esteve mal, o meio-campo praticamente não funcionou e só Marriot esteve ao seu nível. No golo não teve qualquer hipótese, mas no resto do encontro fez pelo menos três defesas importantes, que evitaram golos quase certos. Era o único dos aveirenses que não merecia perder.
Jaime e Niquinha, sólidos
A grande diferença esteve no meio-campo, um sector onde o Beira Mar costuma ser muito forte, mas esta tarde viu-se privado da sua estrela Juninho Petrolina, ausente devido a castigo. Jaime já está habituado a entrar nos «onzes» de Carlos Brito, enquanto Niquinha tem feito esta época a lateral-direito, mas com a ausência de Junas regressou a terrenos que conhece bem. Experientes e, acima de tudo, pragmáticos, estiveram sempre melhor do que Kata, Levato, Sandro e Osório.
Paulo César falhou muito
Muito esforçado, o ex-jogador do V. Guimarães correu quilómetros e atormentou os centrais do Beira Mar. Conquistou espaços, criou jogadas de perigo, mas esteve pessimamente na finalização, rematando sempre muito ao lado da baliza. Esteve no lance do golo, pois pressionou Filipe, que acabou por colocar a bola em Jacques.
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