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A montra dos Barreiros

Taça de Portugal- Casa Pia

Paulo Rita tem 29 anos e está no clube há 15. Divide o «cargo» de capitão de equipa com o emprego de motorista. Tentou durante dois ou três anos ser profissional, mas não foi possível. Passou pelo Oriental, Sporting, e foi depois emprestado ao Casa Pia, onde ficou. O jogo para a Taça é mais um e espera conseguir «o melhor resultado possível. Era engraçado tentar trazer o jogo para Lisboa...», confessa.  

Quanto ao 15º lugar que o Casa Pia ocupa neste momento no campeonato, o cpitão diz que é «um resultado provisório» fruto de alguma dificuldade de adaptação a um campeonato mais competitivo. Paulo Rita reconhece que se tivessem oportunidade de treinar mais vezes poderiam já estar num lugar mais confortável.  

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De qualquer maneira, os jogos de taça têm um aliciante: «é um jogo diferente , com equipas superiores» e quem tiver oportunidade de jogar «quer mostrar o seu melhor». 

Não é que o tenham admitido claramente, mas todos os jogadores sabem que este jogo nos Barreiros também pode servir de montra. A exposição mediática é muito maior e pode lançar uma carreira para outros voos. «Há colegas que podem dar o salto...», diz o capitão.  

«Nada é impossivel» 

A chuva continua, e ainda é uma incógnita saber onde vai ser o treino. A «sala multi-usos» continua a ser ponto de passagem para jogadores que entram e saem. Relembram que quando estvam a fazer uma excelente campanha no início da epóca passada, havia sempre jornalistas no estádio e a ver os treinos. Ultimamente não tem sido tanto assim... 

«Não há pontos em causa e é um jogo em que nos podemos divertir um bocado». Chaves, 31 anos analisa assim o jogo com o Marítimo. Contra equipas superiores «há outra motivação», mas garante que vão dar o melhor. 

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Colaço, 23 anos, veio das camadas jovens. Tem, como outros, o sonho de jogar em «qualquer grande que apareça» e neste momento dedica-se exclusivamente ao futebol. Porque não o Benfica? O Casa Pia jogou com o clube da Luz na pré-época e empatou 2-2. O jogo com o Marítimo? «Nunca se sabe, nada é impossível...» 

Teixeira, 21 anos, está no Casa Pia há cinco anos e divide a carreira de futebolista com a de estudante «porque é importante ter uma garantia». A luta no campeonato vai ser pela manutenção, ressalvando mais uma vez a coesão do grupo. O facto de terem se se esforçar mais que os outros é uma «motivação extra». Perspectivas para o jogo de domingo: «Contra equipas mais fortes, as pessoas olham para nós de outra maneira». Jogar na Primeira Liga é, para Teixera, um objectivo. Se «houver condições de trabalho favoráveis». 

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