Nelson Évora acusa discoteca de racismo: saiba tudo
Espaço de diversão noturna nega todas as acusações
O campeão olímpico Nelson Évora acusa uma discoteca do Grupo K de atos racistas. O vencedor da medalha de ouro do triplo salto em 2008 deixou uma mensagem através de uma rede social e nela dá conta do que terá ocorrido.
Conta Évora que, na passada noite de 19 de abril, se deslocou à discoteca Urban Beach, em Lisboa, com mais 15 amigos e foi surpreendido pela reação dos responsáveis do local. Francis Obikwelu, Naide Gomes, Carla Tavares, Susana Costa e Rasul Dabó, todos atletas que já representaram Portugal, acompanhavam Évora.
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Apesar de ter uma pré-reserva, Évora não terá recebido autorização para entrar na discoteca. «Demasiados pretos no grupo!», escreve o atleta na sua página oficial, repetindo a alegada explicação dos elementos da discoteca.
Ora, nesta terça-feira, o Grupo K reagiu em comunicado e nega em abosluto a existência de qualquer ato racista.
«Falei com o gerente do estabelecimento, falei com as pessoas que estavam nessa noite na porta, informei-me para saber realmente o que tinha acontecido, se [as acusações] teriam algum fundamento ou não e foi-me dito que não», explicou o presidente do conselho de administração do Grupo K, Paulo Dâmaso, à Lusa.
A explicação, acrescenta, é outra. «Havia uma ou duas pessoas que estavam desenquadradas em termos do ambiente que é normal no ‘Urban Beach», concluiu Dâmaso, referindo ao dress code exigido pelo espaço.
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