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Felgueiras: cachecóis com saudades da bola

Tons felgueirenses voltaram a vender-se Os meses de espera não tiraram às gentes de Felgueiras o gosto pelo futebol. Voltou a festa e voltaram as cores que dão vida ao espectáculo

Redação

Adão Magalhães há muito não sorria da mesma forma. «Já perdi alguns 400 contos», conta, encolhendo os ombros e lamentando muito mais a «lentidão da justiça» que a revisão do orçamento caseiro. Voltou a vender cachecóis e bandeiras, horas antes do Felgueiras-Casa Pia, e recuperou uma tradição dominical com muitos anos. «Não me lembro quando vim para cá, mas sei que já cá estou há muito tempo», relata, com o bigode amarelado mais afável que nunca.  

O Felgueiras, para si, foi sempre uma sequência de sons encadeados. O negócio não lhe permite ver a bola pular, mas o que escuta do lado de lá do estádio permite-lhe saber se o seu clube está a jogar bem ou se está a inquietar os adeptos. «Estava com saudades do futebol», assegura. «Faltava sempre qualquer coisa, mas não procurava ocupar o tempo. Ficava em casa, pois o meu Felgueiras não jogava». 

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Os tons azuis e vermelhos abreviavam-lhe o discurso e obrigavam-no a centrar as atenções num troco para o pedaço de pano que acabara de vender. «A Liga devia ter dado logo razão ao Felgueiras», arrisca. «Andámos num sofrimento e chegámos a temer pelo nosso clube». As dúvidas, contudo, terminaram recentemente. «Se não tivessem dado razão ao meu clube deixava de vender», garante. Mesmo que as cores que de facto lhe dão dinheiro sejam de outros emblemas. «O maior lucro vem do material do Benfica e do F.C. Porto, mas não me importava». É o que dá ser do Felgueiras.  

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