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Alverca  |  

Beira Mar-Alverca, 0-0 (destaques)

Palatsi foi o antídoto para Mantorras O perigo espreitava sempre que o jovem angolano recebia a bola, mas o guarda-redes do Beira Mar aparecia primeiro consecutivamente. Saiu dos postes com eficácia e vincou a tranquilidade defensiva dos aveirenses. Hugo, pelo Beira Mar, e André, pelo Alverca, estiveram incansáveis no meio-campo.

Palatsi

O antídoto mais eficaz para parar um avançado moralizado, elevado ao estrelato pelas boas exibições, é reduzi-lo a pó, remetendo-o à humilhação de não chegar ao golo. A eficácia dessa estratégia é complementada pela presença de um guarda-redes confiante, que não tenha receio de sair dos postes para vestir a pele de «libero», cortando todas as situações de contra-ataque. Palatsi é um guarda-redes maior do que o destino da sua actual equipa, por muito que o Beira Mar consiga um lugar de destaque. Seguro em todas os centímetros da área, o francês tirou todas as possibilidades de êxito ao avançado mais perigoso do Alverca e aí esteve a principal virtude da má exibição de Mantorras. 

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Hugo

António Sousa decidiu entregar a organização de jogo a Luís Manuel e Hugo, encostando Ricardo Sousa à linha do lado direito. No entanto, a estratégia do adversário obrigava o primeiro a ter mais preocupações defensivas, largando Hugo no terreno. O médio era permanentemente o elemento que sobrava, até porque Diogo variava muitas vezes para o centro da defesa para ajudar a marcar Fary. Hugo emergiu, nomeadamente, na primeira parte, surgindo inúmeras vezes em situação de remate. Depois do intervalo começou a acusar algum cansaço e o treinados substitui-o por Fusco, que lançou a equipa para um forcing final. 

André

A sua força impressiona qualquer um, pela capacidade de reacção ao adversário e ajuda à equipa em situações de recuperação de bola. A influência que tem no meio-campo serve de complemento ao consistente eixo da defesa, composto por Ricardo Carvalho (também em bom plano) e Veríssimo. Correu quilómetros, mas não ajudou o ataque como já aconteceu em várias ocasiões este campeonato. 

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Lobão

A ausência de Filipe (castigado) colocou Vítor Silva ao lado de Lobão, num regresso à dupla que esteve associado aos piores momentos do Beira Mar esta época. O brasileiro não acusou a responsabilidade de liderar a defesa e assumiu a marcação directa ao veloz Mantorras. À parte algumas desatenções, que só surgiram por descoordenação com Fernando Aguiar, Lobão foi quase sempre superior ao angolano, contribuindo para que este não provocasse muitas situações de apuro. 

Mantorras

Está nas nuvens, mas não pode esquecer-se que, de vez em quando, é preciso descer à terra para ultrapassar os dias de poucas sorte. Ninguém questiona o seu sentido de oportunidade, mas todos lhes pedem que seja um «matador». Neste jogo teve, pelo menos, duas situações quase flagrantes, que não conseguiu aproveitar, porque perdeu-se em fintas e fugiu da baliza. Na fase final, já escondia o rosto com as duas mãos, reconhecendo que as coisas não lhe estavam a sair nada bem, no jogo que marcou o regresso do avançado a Portugal depois de se ter sagrado campeão africano sub-21. 

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Ricardo Sousa

A ausência por um mês, devido a lesão, bem que podia ter sido prolongada por mais uma semana. Visivelmente limitado em termos físicos, Ricardo foi encostado à ala direita, mas sentiu sempre a necessidade de fugir para o miolo para tomar conta do jogo. Teve medo de ir às bolas e pouco fez de positivo em termos de organização de jogo. 

Caju

Lento, pesado e pouco produtivo, Caju limitou as ambições da sua equipa. Perdeu oportunidades de passe e quando enviava as bolas para os colegas já os aveirenses estavam a marcar em cima. Não mostrou qualidades de organizador de jogo e pareceu estar pouco motivado.

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