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U. Leiria-Beira Mar, 1-0 (crónica)

Reda��o

Um sabor amargo a final de estação. No balanço de U. Leiria e Beira Mar, a época até foi bastante positiva, tanto uma como outra equipa fizeram bons jogos e, aconteça o que acontecer na última jornada, podem orgulhar-se de terminar a prova em lugares honrosos para as suas cores.     A questão é que, esta tarde, nenhum dos contendores justificou os elogios ouvidos durante o resto da época. O jogo foi fraco, muito fraco mesmo. Aquela ideia de que sem pressão as boas equipas até jogam melhor não se confirmou, de forma alguma, na partida desta tarde. Pelo contrário. O que ficou no ar foi a sensação de que faltava motivação às duas equipas.      Sem o estímulo de um objectivo a cumprir, o espectáculo não teve cor. Futebol desgarrado, sem chama, as jogadas apareciam sem nexo, como que caídas ao acaso. No meio deste deserto de ideias, salvou-se o golo de Derlei, com mérito para a forma como o brasileiro, numa zona frontal à baliza, viu o espaço existente e conseguiu colocar o esférico no sítio certo. Exceptuando isso, o que se viu foi um conjunto de falhas ofensivas, algumas delas incríveis, num estranho concurso do desperdício.    O sorriso de Manuel José     Apesar da pobreza exibicional que a sua equipa apresentou esta tarde, Manuel José despede-se do Estádio Municipal Magalhães Pessoa com um sorriso estampado no rosto. O caso não é para menos. Há muito que se sabe que não continuará em Leiria, vai para o Egipto (ou será para... muito mais perto?), mas deixa o União num dos melhores lugares de sempre. Apanhou o Benfica na tabela, partilhando com os encarnados o quinto lugar, e completa os 17 jogos em casa com apenas uma derrota. Compreende-se, assim, a enorme salva de palmas com que os adeptos leirienses premiaram o treinador no final do jogo.     Do lado aveirense, António Sousa não esteve, desta vez, muito feliz nas opções. O Beira Mar surgiu descaracterizado e nunca conseguiu, verdadeiramente, impor o jogo a que nos habituou. Faltavam nomes como Rui Dolores, Jorge Neves ou Cristiano, estanhamente relegados para o banco.      A primeira parte chegou a ser confrangedora. A falta de capacidade concretizadora começou a revelar-se logo na fase inicial, com Paulo Alves a rematar por cima da barra só com Palatsi pela frente, mas os grandes erros deram-se na segunda parte. Zezinho, nos primeiros momentos da etapa complementar, atira ao lado com a baliza aberta; na resposta, Cílio falha um golo que certamente não esquecerá. O brasileiro tinha, literalmente, a baliza aberta e deixa a bola escapar...     Parecia que o jogo estava condenado a acabar sem golos. Derlei recusou-se a aceitar o destino e pôs o Leiria a par do Benfica. No mínimo, histórico. Emanuel Câmara fez um bom trabalho.

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