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Gilberto Madail diz que caso Miguel poderá ter consequências no futebol europeu

O Benfica vai fazer um compasso de espera quanto ao «caso Miguel» e aguardar pela decisão da Comissão Arbitral Paritária (CAP) antes de decidir se avança com uma exposição junto da FIFA. Luís Filipe Viera, presidente do Benfica, esteve esta tarde na sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), reunido com o presidente Gilberto Madail e com membros do departamento jurídico do órgão máximo do futebol português a quem deixou um dossier com toda a documentação sobre o caso que segundo a FPF e o Benfica poderá vir a ter consequências no futebol europeu e mundial. O dossier vai ficar ao cuidado de Paulo Relógio e João Leal, do departamento jurídico da FPF, que vão analisar todos os documentos para depois, em conjunto com a decisão da CAP, fazer uma exposição à FIFA para tentar resolver o diferendo entre as duas partes. Gilberto Madail referiu-se ao assunto como «uma questão de grande importância para o futebol português e também para o futebol europeu e mundial» e que vai «procurar fazer uma defesa daquilo que são as posições do Benfica e, particularmente do futebol europeu, porque isto tem consequências não só para o Benfica , F.C. Porto ou Sporting, mas também para o Real Madrid e muita gente». Sem querer tomar posição clara pelo clube da Luz, Gilberto Madail foi dizendo que, «como associado da FPF, vamos defender um ponto de vista que, à partida, nos parece claro» e sobre o qual «há que retirar algumas consequências desta questão que surgiu por acaso em Portugal e por acaso com o Benfica». Miguel recebeu cópia do contrato a 28 de Junho de 2004O presidente da FPF mostrou-se ainda «surpreendido» pelo facto de Miguel ter alegado recentemente que a determinada não tinha conhecimento do seu contrato. «Não quer emitir os meus juízos sobre esta matéria, não sou jurista, mas há coisas que estranho. Este é um caso que merece ser muito bem estudado. Daquilo que até hoje ouvi do departamento jurídico da FPF, fiquei hoje surpreendido quando me disserem que no dia 28 de Junho de 2004 foi entregue ao atleta Miguel da parte da FPF uma cópia do seu contrato. Tudo isto nos faz reflectir. Não estamos aqui para prejudicar ninguém mas, depois da decisão da Comissão Arbitral, que vai decidir o caso, iremos apanhar tudo e levar junto da FIFA para resolver esse diferendo», referiu. Luís Filipe Vieira não quis alargar-se sobre o caso, mas também referiu a importância que o caso poderá ter no futebol europeu. «Viemos com um dossier que, na nossa óptica, poderá servir de lição não só para Portugal, mas para o futebol mundial. É importante que os clubes estejam suficientemente protegidos contra determinadas situações que nós não gostaríamos de dizer o termo claro delas. Sabemos que temos toda a razão, somos um clube cumpridor, cumprimos sempre escrupulosamente com todos os nossos profissionais, quer sejam jogadores de futebol ou mulheres da limpeza. Achamos que há aqui matéria mais do que suficiente para o futebol português e futebol mundial», limitou-se a referir depois de cerca de hora e meia de reunião. Paulo Relógio, do departamento jurídico da FPF, referiu que houve apenas «uma troca de informação» e que a «FIFA só terá conhecimento do caso no momento em o Benfica entenda faze-lo e que «FPF será o veículo transmissor daquilo que Benfica entender comunicar».

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