Grêmio Anápolis, clube recheado de «portugueses»
Clube já negociou mais de 200 de futebolistas para a Europa desde 1999
O Grêmio Anápolis inicia, este domingo, a temporada 2014, com um jogo com o Trindade.
Em ano em que a cidade de Anápolis volta a ter três equipas na elite do Campeonato Goiano (Grêmio Esportivo Anápolis, Anápolis e Anapolina, equipa que já militou na Série A do Brasileirão), a formação gremista tem Leonardo Souza como treinador.
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Como atleta, passou por Itália, México e Emiratos Árabes Unidos. Seguidor «louco» de José Mourinho, Leonardo procura formar uma equipa com um padrão europeu para encurtar a adaptação dos atletas que possam ser negociados. Na prática, procura no campo dar sequência ao projecto, daí eu ter vindo para o regresso à atividade do clube.
Depois de três anos de paragem, o Grêmio voltou com estrondo: em 2011 subiu com o título de campeão da 3.ª à 2ª; em 2012 subiu à 1.ª e em 2013 ficou em 5.º lugar, a dois pontos do quadrangular para discutir o título. Para trás, deixou equipas poderosas como o Vila Nova, Rio Verde e Itumbiara. O orçamento do Grêmio Anápolis é o mais baixo da competição, sendo que o segundo mais baixo é cerca de três vezes superior.
O plantel do Grêmio tem vários jogadores que são familiares ao futebol português: Jorginho (ex-FC Porto, Braga e V. Setúbal) vai continuar, Vandinho regresso às origens (jogou no Grêmio Anápolis em 2002 antes de ser transferido para o Rio Ave e, mais tarde, Sp. Braga); Welthon, que esteve no Braga, voltou ao Grêmio, tal como Renato, que estava no Nacional. O guarda-redes é Bruno Colaço e em 2013, ao serviço do Goianésia, foi considerado o melhor da competição.
Bruno Lopes, ponta-de-lança titular do Estoril, foi descoberto pelo Grêmio Anápolis em 2011 na 3ª Divisão estadual e foi colocado na Anapolina (marcou nove golos) e depois no Vila Nova (marcou 11 golos) para crescer. Viria, pela Traffic, a ser transferido pelo Grêmio Anápolis para o Albirex Nigata,do Japão, tendo sido cedido esta época ao Estoril.
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