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Postiga lembra carreira para falar do talento: «É preciso entender o jogo»

Antigo internacional português foi um dos oradores do II Congresso Internacional de Periodização Tática que decorre em Vila Nova de Gaia

Mafamude, Vila Nova de Gaia

Quase 600 jogos entre clubes e seleção de Portugal, Hélder Postiga foi um dos convidados para o II Congresso Internacional de Periodização Tática que decorre em Vila Nova de Gaia. Durante a participação no painel que abriu o segundo dia do evento, o ex-futebolista partilhou experiências e memórias. O tema era «as Especificidades dos Talentos sob o Olhar dos Jogadores de Elite e Scouts» e Hélder Postiga recordou o início do percurso futebolístico. 

«O talento é fundamental para o sucesso e tive a sorte de nascer com esse talento. O futebol foi tudo na minha vida. Venho de um meio onde só existiam duas opções: ser futebolista ou pescador. Comecei cedo no Varzim com 10 anos e pouco depois recebi o convite do Sr. Frasco para ir para o FC Porto. O FC Porto fez com que o talento fosse condimento para ser um jogador de elite. Não foi fácil, sobretudo pelas condições que tínhamos. Conseguiu porque aliei o talento à resiliência, ao sacrifício à inteligência de jogo. O talento é importante, mas há outros fatores que nos fazem crescer», começou por dizer.  A ida para a Constituição foi, sem dúvida, importante para o crescimento do antigo avançado. No entanto, o caminho de Postiga não foi fácil como o próprio fez questão de frisar. «Quando cheguei estávamos 40 com o mesmo sonho e alguns tinham um grande talento. Só cheguei eu à equipa principal. Na altura a formação era muito exigente, por vezes limitativa. Por exemplo, lembro-me que o Sporting tinha uma tela em branco para cobrir enquanto nós tínhamos de desenhar uma linha» revelou. Postiga terminou a primeira intervenção na sessão frisando a importância de compreender o jogo. No fundo, é difícil termos sucesso num jogo que não entendemos completamente. «Quando falamos de talento é importante associar isso à inteligência. O talento vai existir sempre, mas é preciso entender o jogo. Vemos grandes jogadores na formação que depois têm dificuldades na equipa sénior. Na formação a individualidade faz a diferença e o talento acaba por superiorizar-se ao coletivo. No entanto, num patamar superior tem de se ter mais talento para ter sucesso», atirou.  

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