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Leixões: acionista anuncia tomada de posse e Roberto Carlos como embaixador

Clube vive momentos difíceis

Redação

Jaime Marcelo, presidente da empresa brasileira J Winners, anunciada em dezembro como a próxima acionista maioritária da SAD do Leixões, garantiu esta quinta-feira que tomará posse a 15 de março.   «A minha equipa assume [a SAD] no dia 15. Vou organizar o meu grupo para que a partir desse dia possamos tomar posse», assegurou Jaime Marcelo à agência Lusa, a partir do Brasil.   O dono da J Winners justificou a demora com «alguns detalhes que têm de ser ajustados», mas garantiu que, a nível contratual, «já está tudo assinado».   Jaime Marcelo confirmou ainda que Roberto Carlos, antigo internacional brasileiro que brilhou ao serviço do Real Madrid entre 1996 e 2007, será uma espécie de embaixador dos «bebés do mar».   «O Roberto Carlos tornou-se meu parceiro na tentativa de engrandecer o nome do Leixões», explicando que esta parceria se verifica ao nível de «determinados contratos publicitários».   Confrontado com a existência de alegados ordenados em atraso no plantel, o responsável da J Winners garantiu que a prioridade, assim que assumir a SAD, será fazer uma «administração de verdade».   «Isso implica que as pessoas tenham deveres e responsabilidades. Os deveres de uma SAD implicam pagar salários, entre outros. Os deveres dos jogadores passam por ter uma conduta profissional», defendeu.   A 12 de dezembro, o Leixões anunciou que o presidente Carlos Oliveira tinha chegado a acordo para a cedência da posição maioritária que detém na SAD à empresa presidida por Jaime Conceição, mas, dois meses depois, a operação ainda não se concretizou.   Face ao impasse, que tem adiado a entrada dos fundos do novo investidor nos cofres do emblema de Matosinhos, Horácio Gonçalves, que orienta o Leixões desde maio de 2014, tem vindo a lamentar a situação que o clube atravessa e a apelar à sua rápida resolução.   Nesta quarta-feira, após o desafio frente ao Freamunde, que terminou com derrota dos leixonenses (0-1), a terceira consecutiva, disse mesmo que se nada fosse feito, tomaria uma decisão quanto à sua continuidade no comando técnico da equipa.   A propósito desse encontro, o técnico, de 52 anos, denunciou mesmo um caso dramático, aludindo a atrasos nos pagamentos.   « Começámos a perder o jogo às 11 da manhã, quando me apareceu aqui um jogador com as malas e a mulher a chorar, porque tinha sido despejado pela polícia», contou.

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