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II Liga  |  

Académica diz que Júnior Sena «não tem condições» de jogar no clube

Caso em torno do futebolista remonta ao jogo em Famalicão, a 13 de abril

É um dos casos da época na II Liga de futebol. A Académica garantiu, esta sexta-feira, que o avançado cabo-verdiano Júnior Sena «não tem condições para continuar ao serviço» da Briosa. Em causa, está um alegado problema físico indiciado pelo jogador de 28 anos, em cima do apito inicial do crucial jogo nas contas da subida de divisão, a 13 de abril, ante o Famalicão.

De acordo com o emblema de Coimbra, em comunicado emitido na noite desta sexta-feira, «na manhã de sábado, dia de jogo, e em pleno balneário do Estádio Municipal de Famalicão, já após o nosso treinador [ndr: João Alves] ter divulgado aos jogadores a equipa titular em que constava Júnior Sena, este pediu a palavra e comunicou, perante todo o grupo, que não se sentia em condições e jogar». O clube conimbricense esclarece que tudo isto aconteceu a «menos de uma hora para a partida se iniciar».

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A Académica sublinha que «a semana de trabalho que antecedeu o jogo em Famalicão decorreu de forma absolutamente normal no que diz respeito à rotina de treinos do atleta Júnior Sena» e que, na «quinta-feira da semana que antecedeu o jogo disputado em Famalicão, ou seja, dois dias antes do desafio, o treinador principal da Académica questionou diretamente o atleta Júnior Sena se se sentia em condições de jogar», ao que a resposta foi, de acordo com o clube «clara e taxativa: “sim”» e que o atleta «nunca apresentou qualquer tipo de queixa ao treinador ou a qualquer elemento da equipa técnica» antes do jogo, à exceção da hora que antecedeu o mesmo.

A nota da Académica surge na sequência de um comunicado da agência que representa o jogador, lançando na tarde desta sexta-feira, que diz que «o atleta tem jogado com dificuldades físicas nos últimos três meses, sendo do conhecimento do departamento médico do clube. Acrescenta, ainda, estar disponível «para terminar o vínculo contratual», mas «não abdicando dos valores em dívida à data atual», tanto «ao atleta» como «à nossa empresa».

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Ora, toda esta reação, quer da Académica, quer da agência – antes da decisão emitida pelo clube – surge após o treinador dos estudantes, João Alves, ter falado pela primeira vez esta sexta-feira de manhã do dito episódio. «O Júnior Sena não joga mais comigo enquanto eu for treinador da Académica. Quando cheguei, o Júnior era um jogador normalíssimo, mas que se tornou num excelente jogador. Valorizou-se a ele e à equipa, mas senti-me traído por aquilo que aconteceu», garantiu João Alves, em declarações ao Diário de Coimbra.

Na mesma nota, da noite desta sexta-feira, a Académica relata que, na segunda-feira após o jogo com o Famalicão, «convocou o atleta para uma reunião», na qual Sena «referiu, pela primeira vez, que teria sentido uma dor numa perna quando descia as escadas do balneário em direção ao relvado» e que «mostrou-se disponível para renovar o contrato com a Académica». Ora, esta vontade, alegadamente «foi recusada pelo agente» do jogador e este terá pedido, posteriormente, que a Académica «omitisse a manifestação pública em continuar a representar a Académica, que tinha mostrado e deixado patente poucas horas antes».

O clube de Coimbra destaca ainda, em resposta aos representantes do jogador – e a propósito dos supostos problemas físicos – que já tinha solicitado ao atleta, em março, aquando da paragem do campeonato, «a realização de um tratamento de viscossuplementação numa clínica especializada de reputação mundial, o que foi imediatamente recusado pelo próprio», sendo que «o jogador pediu que esse tratamento fosse feito com alguém que ele classificou como “da sua confiança”».

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