Taborda: não há quem pare tantos penaltis como ele
A escalada do Sporting da Covilhã na tabela classificativa tem muitos responsáveis e um deles é seguramente Taborda. O capitão dos serranos tem estado em destaque na equipa orientada por Francisco Chaló e apresenta na folha de serviço um registo de sete grandes penalidades defendidas em dez tentativas. O Maisfutebol falou com o guarda-redes voador e conta-lhe os seus segredos
Uma grande penalidade assinalada contra o Sporting da Covilhã deixou de ser motivo de festejo para os adversários. Tudo porque na baliza dos Leões da Serra mora um verdadeiro especialista em parar pontapés da marca dos onze metros. Aos 36 anos, Tabordaaceitou o repto de regressar à Covilhã após uma carreira de quase 20 temporadas cumprida, na maior parte, ao serviço da Naval e que conta, ainda, com uma passagem pelo FC Porto. A cumprir a segunda época na sua terra natal, Taborda já inscreveu o seu nome nos registos do campeonato ao defender sete das dez grandes penalidades assinaladas contra a sua equipa. Um registo sem paralelo no futebol profissional português, mesmo para especialistas como Adriano Facchini (Gil Vicente), que ainda neste domingo voltou a deter um castigo máximo. Uma autêntica montanha que contribuiu, decisivamente, para a escalada dos beirões na tabela classificativa e que lhes permite estar, na recta final, a disputar o acesso à subida de divisão que escapa há 27 anos.
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Consulte a classificação da II Liga «Não é um dom recente, já me acompanha há algum tempo. Muitos podem considerar que é apenas sorte, mas não é qualquer guarda-redes que defende sete grandes penalidades em dez. Se for uma, tudo bem, pode ser sorte. Agora sete já não pode ser só isso», sublinha em entrevista ao Maisfutebol, recusando qualquer disposição sobrenatural que contribua para o efeito. «Atualmente há sempre muito trabalho de visualização que ajuda a antecipar o momento. Estudar um jogador não é, por si só, sinónimo de sucesso, porque pode haver alguma mudança circunstancial ou o marcador pode mudar. Tem muito a ver com as tua convicções, com aquilo que consegues observar nos instantes que antecedem a cobrança e, depois, há o feeling», desvenda.
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Chatinho no balneário quer chegar ao topo O Sporting da Covilhã caiu este fim de semana na Madeira, diante do União e, por isso, termina a jornada fora da zona de acesso à I Liga. No entanto, a equipa orientada por Francisco Chaló continua na corrida e Taborda acredita que as dificuldades do passado podem ser a chave para o sucesso no futuro.
Erivelto: uma manita ao Oriental encheu-lhe o facebook «Na última temporada também fizemos um bom trabalho e acredito que as dificuldades que passámos ajudaram no decorrer desta época. Ultrapassámos uma fase difícil sem vitórias e estamos na luta apesar de haver adversários com outro tipo de orçamento. Isto é a prova que nem só os orçamentos ganham jogos», vinca o homem das luvas, acreditando que uma eventual subida dos Serranos seria benéfica para toda a Região. «Um país tão pequeno não pode estar tão divido. Não faz sentido e acredito que uma eventual subida de divisão acabaria por alterar toda a dinâmica da Região. Traria outro impacto económico e social, e talvez desse o abanão que esta zona tanto precisa», analisa.
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