Violência gera duas mortes no futebol brasileiro
Rixas de claques em três cidades com balanço trágico nas finais dos estaduais
Duas mortes e um ferido em estado muito grave, é este o balanço trágico de onda de violência nos jogos de decisão dos campeonatos estaduais no Brasil.
Os casos mais graves, reporta o «Lancenet», aconteceram em Belém do Pará, em Fortaleza na Grande São Paulo.
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Em Poá, região metropolitana de São Paulo, o palmeirense Cláudio Fernando Mendes Cardoso de Morais, de 25 anos, foi atacado com barras de ferro por um grupo de cerca de 15 adeptos de claque do Santos. Os agressores ainda não foram identificados pela polícia.
O adepto agredido voltava com a namorada e um amigo do Allianz Parque, depois do triunfo do Palmeiras, e encontra-se em estado considerado muito grave. A namorada conseguiu escapar, mas um amigo está internado está internado no Hospital Santa Marcelina, na Zona Leste de São Paulo, sendo que a TV Bandeirantes informou na manhã desta terça-feira que ele sofreu morte cerebral.
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Em Fortaleza, capital cearense, Thiago Martins Lopes, de 27 anos, foi baleado e morto por Alex da Silva Santos por volta das 12 horas locais, antes da primeira mão da final do Campeonato Cearense.
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Em Belém do Pará, Daílson Silva Farias, adepto do Paysandu, de 39 anos, foi perseguido e espancado por membros da claque do Remo, depois do jogo da meia-final da Copa Verde, que o Remo venceu 2-0. Che Paysandu, pela semifinal da Copa Verde. Daílsom morreu a caminho do hospital.
Nos três casos, não se registou qualquer detenção.
Nos últimos 27 anos, desde 1988, foram registadas pelo menos 431 mortes diretamente relacionadas com violência no futebol brasileiro.
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