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Marc Bartra: «Era igual se me cortavam o braço ou não, só pensava que estava vivo»

Central espanhol reviveu o ataque ao autocarro do Borussia de Dortmund momentos antes do encontro frente ao Mónaco

Redação

Uma explosão junto ao autocarro do Borussia Dortmund na altura em que a equipa alemã se preparava para seguir para o estádio onde ia defrontar o Mónaco, mudou a vida de Marc Bartra. O defesa do Borussia Dortmund ficou ferido durante o ataque ao autocarro do emblema alemão e falou sobre a experiência que viveu no dia 11 de abril. «A minha perceção do tempo mudou. Agora, desfruto da vida com mais intensidade. Senti quão rápido a vida pode esfumar-se», afirmou o jogador, ao programa Hormiguero da emissora espanhola Antena 3. O internacional espanhol ficou ferido num pulso, ainda assim, a sua maior preocupação era saber se já estava em segurança ou se iam ocorrer mais ataques. «Senti uma onda de choque vinda de um lado. Comecei a ouvir os meus colegas a aconselharem que me deitasse imediatamente no chão. No início, paralisei. Escorria sangue do meu braço», recordou. O defesa confessou que «esteve prestes a desmaiar», sendo que a intervenção de um fisioterapeuta do clube foi decisiva para que tal não acontecesse. «Esbofeteou-me uma ou duas vezes, atirou-me água para a cara e gritou permanentemente para não adormecer. Tudo ocorreu em dez minutos, mas pareceram-me horas», referiu. De seguida, o jogador foi encaminhado para o hospital. Durante esse momento, o ex-Barcelona admitiu que, independentemente das cicatrizes com que ficasse, o importante era que estava vivo. «Quando ia na ambulância, era igual se me cortavam o braço ou não, só pensava que estava vivo. Tinha muitas dores no braço. Quando o médico, depois da operação me disse que dentro de um mês podia voltar a jogar, foi incrível», admitiu. Apesar de tudo o que aconteceu e da cicatriz que o vai acompanhar para o resto da vida, Bartra admite que não guarda rancor ao responsável pelas explosões. «Odiá-lo seria dar-lhe demasiada atenção, por isso, não o odeio. Para ele eram indiferentes os ferimentos que podia causar às pessoas», frisou.  

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