Griezmann: «A homofobia não é uma opinião, é um crime»
Internacional francês diz que abandona o relvado se ouvir insultos homofóbicos
Antoine Griezmann é um defensor da igualdade género e um opositor radical a qualquer tipo de demonstração homofóbica, dentro ou fora dos relvados. Numa entrevista à revista Têtu, Griezmann avisa mesmo que está disposto a abandonar um relvado se ouvir algum insulto homofóbico atirado contra si ou outro jogador qualquer. «A homofobia não é uma opinião, é um crime. Estendo a minha mão a qualquer futebolista que queira assumir a sua homossexualidade. Temos de educar os nossos filhos a crescer num mundo menos homofóbico e sexista», afirmou Griezmann, preocupado com a pressão que se faz sentir no futebol profissional. «Se um jogador fizer comentários desse género em campo, interrompo o jogo. Isso tem de mudar.Os estádios não são lugares simpáticos para os homossexuais.» Antoine Griezmann é heterossexual, foi pai pela segunda vez há algumas semanas e quer que os filhos cresçam num mundo diferente. «Na minha família há homossexuais e o meu cozinheiro é homossexual. Falamos normalmente sobre as suas relações e temos de viver nesse tom.»
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