A polémica da foto das filhas de Zapatero
O primeiro-ministro espanhol pediu à Casa Branca que não divulgasse a fotografia em que apareciam as suas duas filhas ao lado de Barack Obama. A censura à imagem das adolescentes está a causar polémica
Desde que foi eleito que Zapatero defende a privacidade das suas filhas, tendo feito um «acordo tácito», com a imprensa espanhola, para não publicarem fotografias das duas adolescentes.
No entanto, na recente deslocação oficial aos EUA em que se fez acompanhar pela família, as filhas, Alba e Laura, de 14 e 16 anos, foram «finalmente» fotografadas à entrada de um jantar oferecido por Barack Obama no Metropolitan Museum, em Nova Iorque e a imagem foi, naturalmente, publicada no site oficial da Casa Branca.
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Oito horas depois essa foto era retirada a pedido expresso de Zapatero, tendo os seus opositores imediatamente levantado a questão da censura à imagem das filhas.
Os jornais ABC e El Mundo publicaram nas suas edições de ontem a imagem das menores (com o rosto desfocado) tirada por um dos fotógrafos da Casa Branca, mesmo depois de esta ter sido retirada do site oficial.
A questão da foto censurada das filhas de Zapatero está a causar grande polémica em Espanha. Por um lado, erguem-se vozes a acusar o primeiro-ministro de levar as filhas numa viagem paga plos contribuintes; por outro, há quem questione a verdadeira razão da proibição de Zapatero em relação à publicação de fotos das filhas, clamando que se deve à imagem gótica das adolescentes que supostamente não será do agrado de Zapatero.
«Se viaja com as filhas, deve assumir que se lhes tire fotografias», afirmou categoricamente ao El Mundo o vice-secretário da Comunicação do Partido Popular, Esteban González Pons.
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