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Atletismo: África do Sul considera «racista» nova norma da Federação

O caso mais recente é o da sul-africana Caster Semenya, campeã olímpica e mundial dos 800 metros, que apresentou níveis de testosterona elevados.

A Federação de Atletismo da África do Sul anunciou esta quinta-feira que vai apresentar um recurso contra o novo limite de testosterona que a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) estabeleceu nas competições femininas.

«A Federação de Atletismo da África do Sul (ASA) estudou os novos regulamentos e decidiu recorrer da medida em primeiro lugar para a IAAF como a entidade reguladora do nosso desporto", refere ao organismo segundo o jornal Marca, e acrescenta que «se não houver mudanças, iremos ao Tribunal de Arbitragem do Desporto (TAS)».

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A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) informou recentemente que as atletas femininas de meio-fundo com uma produção de testosterona endógena em demasia terão de reduzir os níveis ou competir nas provas masculinas. A nova norma substitui os regulamentos sobre hiperandrogenismo que foram suspensos em 2015 pela TAS. Se as novas regras forem aprovadas pela TAS, o futuro de atletas como Semenya no atletismo pode estar condicionado.

A sul-africana Caster Semenya, campeã olímpica e mundial dos 800 metros, apresentou níveis de testosterona semelhantes aos de um homem. «As novas regras visam equilibrar o campo de jogo para garantir que existe uma concorrência leal no atletismo, onde o sucesso é determinado pelo talento, dedicação e trabalho duro e não por outros fatores», disse o presidente da IAAF, Sebastian Coe.

O Congresso Nacional Africano (ANC), partido político na África do Sul, refere que a nova regra tem um «conotações racistas, considerando a decisão machista, racista e homofóbica.»

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