Cavani recebe apoio da CONMEBOL após suspensão por racismo
Uruguaio foi punido em três jogos por ter escrito «gracias negrito» nas redes sociais
Depois do Sindicato de Futebolistas do Uruguai (AFU), com o sportinguista Sebastián Coates pelo meio, a Confederação de Futebol sul-americana (CONMEBOL) mostrou-se solidária, esta terça-feira, com o futebolista uruguaio Edinson Cavani, suspenso por três jogos pela Federação Inglesa de Futebol (FA) por alegado racismo.
Segundo a CONMEBOL, a FA «claramente não considera as características culturais e o uso de certos termos na fala quotidiana do Uruguai», refere o comunicado do organismo, dizendo que as «peculiaridades culturais de cada jogador e país» devem ser tidas em conta e que o «caso pontual» de Cavani não configura «uma manifestação racista ou discriminatória».
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Além da AFU e da CONMEBOL, também a Academia de Letras do Uruguai considerou a decisão discriminatória e «ignorante».
O avançado do Manchester United, de 33 anos, foi castigado por ter escrito «gracias negrito [em português, tradução livre: obrigado, negrinho], numa publicação na rede social Twitter, após ter recebido elogios de um amigo pelos dois golos marcados ao Southampton, na vitória por 3-2, a 29 de novembro último.