Platini: «Se me sentisse culpado estaria na Sibéria, escondido»
Presidente suspenso da UEFA diz que pretende lutar contra a «injustiça» de que foi alvo
Michel Platini diz que foi vítima de uma «injustiça» no processo de que é alvo por parte da FIFA e quer lutar contra ela. Suspenso por oito anos de toda a atividade ligada ao futebol, acusado de «abuso de posição» e «conflito de interesses», o presidente suspenso da UEFA foi ouvido esta segunda-feira na sede da FIFA no âmbito do recurso que apresentou contra o castigo.
«Não estou a lutar pelo meu futuro, estou a lutar contra uma injustiça», afirmou Platini à entrada para a sede da FIFA: «Se me sentisse culpado de alguma coisa, estaria na Sibéria escondido e com vergonha.»
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O Comité de Ética suspendeu Platini e Joseph Blatter, presidente demissionário da FIFA, por causa de um pagamento considerado ilegal.
Em causa está um pagamento de 1,8 milhões de euros em 2011 de Blatter a Platini, por alegados serviços de consultadoria prestados em 2002. O pagamento em 2011 por serviços prestados em 2002 foi efetuado com base num contrato verbal, de acordo com Platini, um tipo de compromisso aceite na Suíça.